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Laís Gouveia

Mineira, jornalista e ativista da mídia livre. Vivendo na Espanha

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Emílio Surita vomita racismo ao vivo na Jovem Pan para defender Neymar: “inveja dos brasileiros vem dos escravos”

Para defender Neymar, o apresentador de extrema-direita decidiu jogar no colo dos escravos o sentimento "terrível" da inveja dos brasileiros

Emílio Surita (Foto: Reprodução/Youtube)
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A Jovem Pan surge mais uma vez como a líder máxima do puro creme do Chernobyl Tupiniquim. Desta vez, citando a escravidão.

Como se não bastasse todas as chagas sociais causadas pelo terrível período histórico, agora, vejam bem, os escravos eram também invejosos mimizentos. Ao menos, de acordo com Emílio Surita, que vomitou seu preconceito ao vivo, na irresponsável Jovem Pan, que mantém por um fio a sua concessão pública. 

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Tudo começou quando bolsonarista  Thiago Asmar, o Pilhado, criticou o Neymar pela postura do jogador de estar de licença dos campos após uma lesão, mas seguir a sua vida com festas.

Surita então cortou Pilhado e vomitou a frase racista (veja a partir dos 6 minutos, no vídeo abaixo): “Inveja, inveja. O brasileiro tem muita inveja de quem se destaca, isso é uma coisa da escravidão. Isso vem dos escravos. Ninguém pode se dar bem no Brasil que o cara destroi. Esse negócio que a gente tem aqui de ficar torcendo contra”. 

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Vale destacar que não é a primeira e parece que não será a última vez que a emissora promove absurdos em sua programação e existe uma ação, ajuizada em junho do ano passado pelo Ministério Público Federal (MPF) pedindo a cassação de concessões públicas do grupo de mídia por divulgação de notícias falsas e ataques à democracia em 2022.

A emissora usou sua concessão pública para desacreditar o processo eleitoral e manipular a opinião pública, construindo narrativas grotescas que justificassem uma intervenção militar no país, logo após a vitória de Lula. 

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Estima-se que mais de 4 milhões de africanos foram trazidos à força para o Brasil como escravos durante o período colonial e imperial, tornando-o o maior destino de escravos do continente americano. Não é sobre dor, morte, sangue e resistência, mas sim sobre "invejosos", de acordo com a figura bolsonarista.

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