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Rene Marcio Ruschel

Jornalista em Curitiba

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Enfim, o caos

O ex-capitão jamais enganou qualquer brasileiro. Desde a campanha à presidência da República, em 2018, se mostrou quem era: nada

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O ex-capitão jamais enganou qualquer brasileiro. Desde a campanha à presidência da República, em 2018, se mostrou quem era: nada. A postura como candidato foi a pior possível. Fugiu de todos os debates e escancarou a absoluta incapacidade para o exercício da função.  Seu histórico no parlamento era a crônica da morte anunciada. Só não viu quem não quis.

No poder, escolheu o confronto como método de ação. O gabinete do mal, instalado dentro do Palácio do Planalto e comandado por um de seus filhos, Carlos Bolsonaro, o 02, a quem ele carinhosamente chama de “meu pitbul”, se encarregou de instigar e fomentar o ódio. Aliás, sua principal ferramenta de trabalho. Cumpriu a mais importante promessa de campanha: armar a população. Era a maneira de sinalizar que a guerra estava começando. 

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Nos primeiros quinze meses induziu seu desgoverno ao caos e o pagamento das dívidas de campanha. A reforma da previdência, o sonho de consumo do sistema financeiro e credor maior de sua aventura, encheu às burras do mercado com valores que chegam a casa dos trilhões. Não importa que milhões de brasileiros tenham sido triturados. Sem projetos, planou na mentira, no engodo, no estímulo ao ódio e a violência de uma trupe de nécios uniformizados de verde-amarelo – por aqui, a cor do fascismo. 

Surpreendido no contrapé da história pela pandemia do novo coronavírus, o Covid-19, o ex-capitão exercitou ao máximo sua irracionalidade. Caminha na contramão do mundo. Expõe-se ao ridículo com sua mediocridade. Incita a massa de manobra que o serve, uma espécie de Exército de Brancaleone tupiniquim, na expectativa de apoio em caso de um golpe de Estado. 

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Insano, põe em risco a vida de milhões de brasileiros ao dizer que o vírus que assola a humanidade não passa de uma “gripezinha”. Insiste no fim do isolamento social. Contraria às regras básicas de cientistas e médicos ao sair pelas ruas. A foto de um cemitério paulistano sendo preparado para enterrar centenas de pessoas, publicada na primeira página do jornal The Washington Post, é retrato do caos instalado no país.

Nas cidades, a miséria – não é mais pobreza, mas miséria absoluta – transita pelas ruas. A fome já bate à porta das casas de milhões de brasileiros. O desemprego se encarrega de massacrar a esperança. Mesmo assim, a elite insiste no seu egoísmo irracional. Para ela, os miseráveis devem permanecer condenados ao desterro social, afinal, só servem mesmo como força de trabalho. 

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A saúde pública corre o risco de ser estrangulada dentro de poucos dias. As cenas dantescas que até agora só víamos pela televisão, rondam todos os lares. Mesmo assim, a estupidez do fundamentalismo religioso, a mesma que deu a vitória ao ex-capitão, insiste no apoio ao tresloucado. Uma horda de insensatos liderados por fanáticos que, além da ganância pelos dízimos, descobriram o poder político e agora querem impor uma ordem teocrática nos trópicos de Pindorama. 

O navio está à pique e o discípulo do torturador Ustra não sabe que direção tomar. Não se trata de inexperiência, mas de incapacidade cognitiva. O futuro é incerto. Os mais de 57 milhões de eleitores que nos enfiaram nesta aventura também serão atingidos. Se sobrar tempo, os ratos escapam e fogem pelas frestas. A história sempre foi assim.

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Ficamos nós que, aos poucos, nos enterramos vivos ou mortos.

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