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      Enio Verri

      Diretor-geral brasileiro da Itaipu Binacional

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      Equilíbrio fiscal sem prejuízo para os trabalhadores

      Em um passo de ilusionismo e apelando à memória fraca, aqueles que quebraram o Brasil três vezes e defendem a todo custo a terceirização dos trabalhadores, reduzindo os direitos trabalhistas, se colocam como protetores do povo brasileiro

      Em um passo de ilusionismo e apelando à memória fraca, aqueles que quebraram o Brasil três vezes e defendem a todo custo a terceirização dos trabalhadores, reduzindo os direitos trabalhistas, se colocam como protetores do povo brasileiro (Foto: Enio Verri)

      A nova moda nos horários nobres televisivos é "oposição a favor do Brasil". Em um passo de ilusionismo e apelando à memória fraca, aqueles que quebraram o Brasil três vezes e defendem a todo custo a terceirização dos trabalhadores, reduzindo os direitos trabalhistas, se colocam como protetores do povo brasileiro.

      Repleto de acusações, PSDB, DEM, PPS e Solidariedade negam a essência da oposição para assumir a função de máquina eleitoral que, independente do benefício à população, se posicionam no intuito de apenas derrotar o governo, abandonando a representação conferida pelas urnas.

      Embora formada por obstáculos e caminhos solidificados, a vida também é constituída de ironias. E, mais uma vez, parece edificar-se sobre o caminho da oposição, desafiando-o a provar de que lado do muro está: dos trabalhadores ou do grande capital, que até pouco tempo moldava seu campo programático e ideológico.

      O pesadelo dos oposicionistas nada mais é do que a Medida Provisória, editada pela Presidente Dilma Rousseff que eleva de 15% a 20% a alíquota de Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) das instituições financeiras, como bancos, corretoras de câmbios e de mercados de valores.

      Representando uma elevação na arrecadação em cerca de R$ 4 bilhões, a Medida Provisória, contempla o ajuste fiscal, na mesma linha das medidas de incentivo indústria nacional e de adequações a benefícios, mas também, representa a divisão do ônus com o setor financeiro em tempos de retenção de gastos.

      A MP não só alavanca a economia brasileira, como pela primeira vez convoca o andar de cima, antes esquecidos pelos tucanos nos anos de crise na década de 90, a contribuir com o equilíbrio econômico afetado pela crise mundial, a qual esteve umbilicalmente conectado desde sua origem em 2008.

      Trata-se assim de estabelecer o equilíbrio fiscal – que um dia representou desemprego, inflação descontrolada e desvalorização de salários – sob o esquadro de todos os setores da sociedade, garantindo que os prejuízos não recaiam sob os trabalhadores.

      A realidade está posta e o PT segue combativo. Resta saber se o discurso do PSDB, DEM, PPS e Solidariedade é fictício ou se o peso na consciência fez efeito. O tempo logo dirá.

      * Este é um artigo de opinião, de responsabilidade do autor, e não reflete a opinião do Brasil 247.

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