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Fábio Costa Pinto

Jornalista e Sócio da Associação Brasileira de Imprensa - ABI. Filiado à FENAJ e ao Sinjorba.

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Escalada da violência contra indígenas na região de Porto Seguro

Ataques partem de quadrilhas fortemente armadas que incluem agentes da PM, políticos, empresários e até influenciadores a serviço de forças econômicas ilegais

Indígena de 14 anos foi baleado na madrugada de domingo (4). — Foto: Redes sociais
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Escalada da violência contra indígenas na região de Porto Seguro.

Nesta última semana de 2022 exige providências imediatas das autoridades.

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Mandantes de crimes contra indígenas seguem impunes, armados e comandando novos ataques, após Justiça Federal indiciar 3 policiais militares pelo assassinato do menino Pataxó no Sul e Extremo Sul da Bahia. Atuação da Força Tarefa precisa garantir a segurança das comunidades, ameaçadas e atacadas por pistoleiros e milícias a serviço de grileiros do agronegócio e donos de pousadas instaladas ilegalmente em Territórios Indígenas.

As comunidades indígenas do Sul e Extremo Sul da Bahia estão novamente vivendo dias e especialmente noites de terror. Sob intensas e constantes rajadas de tiros de todos os tipos de armas e munições, buscam sobreviver a perseguições violentas e ameaças de milícias e pistoleiros.

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Os ataques partem de quadrilhas fortemente armadas que incluem agentes da Policia Militar, políticos locais, empresários e até influenciadores a serviço de forças econômicas ilegais, que invadiram e tentam de todas as formas exterminar as comunidades para poder explorar Terras Indígenas, garantidas e delimitadas pelo estado brasileiro. 

Nas últimas 72 horas moradores da Aldeia “Quero Ver” estão aterrorizados, denunciando os ataques e pedindo socorro, até agora em vão.  Esta comunidade fica dentro da Terra Indígena Barra Velha, localizada no distrito de Corumbau, município de Prado, extremo sul da Bahia. 

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Invadida por homens armados e encapuzados, que iniciaram os ataques na madrugada da terça-feira (27). 

Perseguiram o vice cacique Valzinho de madrugada. Voltaram no fim da tarde, atacaram as famílias novamente, que tiveram que se esconder na mata.  

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Desde ontem aumentaram o tom das ameaças, prometendo um massacre antes da entrada de 2023. “Na primeira madrugada chegaram aqui pistoleiros, pessoas se passando por policiais, milicianos, tirando os Pataxó das áreas. A situação tá feia, estamos passando por um momento de pânico aqui”, relata o cacique Putumuju Pataxó. 

Segundo o cacique, os invasores disseram que eram policiais, mas estavam sem identificação e encapuzados. As denúncias são de violência física e psicológica na tentativa de expulsar as famílias do local.

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Milicianos

Apesar da Justiça Federal, com sede em Teixeira de Freitas, ter se manifestado favorável à reivindicação dos Pataxó, suspendendo ação de reintegração de posse em desfavor da comunidade indígena, há autoridades que se omitem quando teriam obrigação de proteger as comunidades indígenas.

Nem mesmo a Força Tarefa, designada pelo governo da Bahia para a Região Sul e Extremo Sul da Bahia após o assassinato de um menino Pataxó de 14 anos, tem conseguido indiciar os mandantes, desarmar os pistoleiros e as sedes das fazendas que ocupam irregularmente Terras Indígenas.

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No apagar do atual governo federal, que com suas posturas e leis contribuiu com a impunidade de grileiros, com o armamento dos pistoleiros e desmontou os órgãos de proteção aos povos indígenas, parece que os bandidos estão com pressa. 

Precisam ser contidos imediatamente ou haverá um mais um banho de sangue nas Terras do Descobrimento.

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