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Está na hora de Eduardo dar uma sacudida na parceira. Lembrar o que foi combinado desde o início

Enquanto ele faz movimentos ousados que poderiam mudar o cenário eleitoral, Marina Silva mantém um silêncio brochante

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Eduardo Campos e Marina Silva devem se encontrar publicamente nesta terça feira. Desta vez vão apresentar o programa de governo elaborado pela Rede e o PSB, a partir de sugestões da sociedade, incluindo "donas de casa" segundo divulgam aliados nas redes sociais.

Buscam acender novamente os holofotes para a parceria que foi "a novidade de 2013" e que, neste 2014, tem o desafio de dizer a que veio.

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Eu, pessoalmente, gostaria de saber onde a senhora Marina Silva se escondeu desde que se transformou numa peça importante da "novidade política de 2013".

A partir dessa "novidade", muita gente, inclusive nós, começamos a bater o bumbo da dupla Eduardo e Marina. Parecia uma expectativa concreta de dar como finda a "era petista" no governo.

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Para usarmos uma expressão um tanto rude, o silêncio de Marina Silva nos deixou como a brocha na mão.

Enquanto isso seu parceiro, Eduardo, se virava para continuar nas manchetes.

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Seria bom que, no encontro de amanhã, Eduardo, mesmo que por via de insinuações, refrescasse a memória da parceira sobre o que foi combinado quando os dois se juntaram para produzir um "fato político" que surpreendeu o Brasil.

Na ocasião, ficou acertado em conversas fechadas, que Marina seria vice de Eduardo, e que o bloco marinista (a chamada Rede) só entraria para valer em disputas internas em regiões ou áreas onde a ex-ministra de Lula, ou tivesse interesses especiais, ou manifesto poder eleitoral.

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Nos demais Estados, ou mesmo, municípios, Eduardo poderia manobrar à vontade.

Boa parte da classe política (ai compreendidos os agentes principais, a mídia dita especializada e a militância, tanto e espontânea quanto a remunerada) se surpreendeu com a competência e habilidade do governador pernambucano.

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Um lance ainda mais ousado, Eduardo fez ao trazer para seu secretariado nomes indicados por Sergio Guerra, a maior liderança do PSDB no Nordeste. De novo, surpreendeu e abalou o cenário pré-eleitoral.

O apoio desse novos aliados seria uma espécie de sinalização. Ei, pessoal do PSDB que não estiver satisfeito com o nome de Aécio, sempre tem uma saída: apoiar Eduardo.

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Marina Silva, é claro, não ficou satisfeita. Afinal, o movimento de Eduardo em direção ao PSDB era típico da "velha política" que a ex- PV quer extirpar da vida pública brasileira.

O silêncio de Marina foi eloquente. Tanto que minou uma cautelosa aproximação de Geraldo Alckmin, o encrencado governador de São Paulo que, num determinado momento dessa pré-campanha, chegou a cogitar em apoiar Eduardo.

O silêncio de Marina detonou ainda qualquer aproximação desse tipo em Minas.

Duvidamos que o resultado da conversa de amanhã entre Eduardo e Marina, e a divulgação da "plataforma programática" da parceria PSP-Rede produza algum impacto político.

A não ser que Marina Silva, a moça que teve 19 milhões de votos e que hoje teria, no máximo, 10 % desse fantástico número, resolva falar, alto e bom som, para anunciar que vai cumprir o que foi combinado no início.

E deixe de empurrar para a chapa PSB-Rede candidaturas sem consistência, e o que pior, sem voto.

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