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David Nogueira

Professor e jornalista, foi dirigente da CUT, da CNTE e ex-secretário de Comunicação do PT/RO; membro do diretório PT/RO

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Estrebuchos, gritinhos e o mundo real

O que move a economia, no final das contas, é algo simples, permanentemente em moda, cuja memória seletiva e oportunista dos políticos tupiniquins de plantão costuma ignorar: a lógica... normalmente

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1. Estrebuchos, gritinhos e o mundo real

O que move a economia, no final das contas, é algo simples, permanentemente em moda, cuja memória seletiva e oportunista dos políticos tupiniquins de plantão costuma ignorar: a lógica... normalmente. O mundo da política tentou pressionar o da economia (o máximo possível), com vistas a conseguir, por intermédio dele, mudar o rumo das repetidas escolhas do povo brasileiro nos últimos anos. Sequer vamos entrar no mérito se foram boas ou más essas opções dos cidadãos locais. O fato a ser destacado, no entanto, é que elas aconteceram para o mesmo lado, de forma recorrente, e isso, para a elite verde-amarela, tornou-se por demais insuportável, intragável... indigerível!!

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2. Constatando o óbvio

É impossível não reconhecer a conjugação de fatos para chegarmos ao gargalo presente. Não temos como dizer ser tudo isso resultado de um só fator ou de um só CPF. O duro processo eleitoral de 2014, os equívocos políticos, as mancadas econômicas e a constatação dolorosa de ser o Brasil um país à mercê de um oligopólio midiático inaceitável para uma sociedade moderna mostraram-se explosivos quando entrelaçados, abraçados e amarrados pela sobrevivência. O problema nunca esteve nos erros inerentes à administração pública, qualquer que seja ela. Tais "senões" fazem parte do processo. O problema esteve em como cada um dos personagens se posicionou frente a eles e trabalhou em prol dessa superação.

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3. Parvalhice não é opção

A insanidade política parece ter atingido o seu ápice (mas não é prudente duvidar da imbecilidade humana). Depois de algumas almas penadas tentarem abalar dramaticamente a economia do país, com o propósito de se viabilizarem politicamente, o povo do mercado decidiu voltar à lógica do velho capitalismo e dar um basta na delinquência tresloucada de uma turma já diagnosticada como usuária de "substâncias" com data de validade vencida. Nesse caso, a fala e a atitude do Ministro da Fazenda, Joaquim Levy, caminham na direção de mostrar ao mercado aquilo de que ele mais precisa ver para enfiar a mão no bolso e voltar a investir: confiança. A retração por ajuste é natural e cíclica. Burrice (e ignorância política) é não a reconhecer e deixar de fazer o necessário por fraqueza, insegurança ou parvalhice mesmo.

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4. Não é blefe

A retração econômica constatada no primeiro trimestre nas ensolaradas terras tupiniquins (-0,2%) não é privilégio de nosso acolhedor lar nacional. No início de 2015, a poderosa economia americana retrocedeu -0,7%. Apesar desse dado, o pano de fundo não é esse. Aquilo a ser visto é a capacidade, a seriedade e a vontade do governo em implantar políticas capazes de sustentar o decolar da economia a longo prazo. E esse recado tem sido passado com muita firmeza pelo governo de plantão... independentemente de serem medidas adequadas ou não (há opiniões distintas), a determinação da Fazenda sinaliza para o mercado algo assustador: aqueles aventureiros dispostos a apostarem contra a economia do país, com o intuito de atender a interesses políticos de alguns, acreditem piamente numa coisa: vão perder!

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5. Por que apostar contra o Brasil?

O Brasil se prepara para aquecer a economia de forma estratégica, gradual e sustentável. A política de concessões colocará no mercado um conjunto de obras de valor superior a 100 bilhões de reais. Grupos econômicos começam a se rearticular para ocupar espaços. A confiança criou raízes e o bom senso da lógica do mercado se impõe naturalmente. A desvalorização do Real (questionada por uns) produz competitividade para os produtos nacionais, logo, haverá natural aumento das exportações ao longo deste ano. Não dá para brincar com um país que possui mais de 375 bilhões em moeda forte no cofrinho. Um país capaz de diminuir a relação Dívida X PIB em 12 anos de 60,4% para 34,9%, conforme dados do Banco Central de julho de 2014. Apostar contra o país é estratégia de alguns, porém, cá entre nós, é algo pouco criativo para aqueles que almejam conquistar o voto do otimista povo brasileiro e pouco interessante para os apaixonados em ganhar dinheirinho. O mercado se cansou da aventura dos delinquentes!

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