'Eu teria um desgosto profundo se faltasse o Flamengo no Mundo'

Nada produzido pelas relações humanas é eterno, já dizia um dos fundadores da NOVA ESQUERDA INGLESA, corrente historiográfica do século XX; o admirável historiador Eric Hobsbawm.

Corroborando com este pensamento cá estou eu reflexiva quanto a minha escolha em se tratando de time de futebol. A maioria sabe que somos uma pátria de chuteiras. E poucos são aqueles que nunca se tornaram dependentes dessa religião à parte.

Sim, torcer para um time de futebol no Brasil, se constitui desde a mais tenra idade em um sacramento a mais; e a camisa do time do pai, ou da mãe geralmente é o melhor presente de nascimento.

Bem, se ter um time de futebol é um fetiche nacional, imaginem fazer parte da maior torcida brasileira de todos os tempos; a torcida do Clube de Regatas do Flamengo.

Existem pessoas que nem gostam de futebol; e torcem pelo Flamengo, talvez por questão de moda, ou demagogia.

O episódio que ocorreu no estádio futebolístico Mané Garrincha, em Brasília ontem - se não fosse trágico seria cômico.

Ao ver o vídeo fiquei penalizada. Mas, como O povo que subjuga outro forma suas próprias cadeias (Karl Marx) – Espero que a justiça não transforme a sua cegueira imparcial em instrumento de fuga parcial.

E que ser flamengo continue sendo um estado de espirito folclórico, e não a bandeira de um partido nazifascista.