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Leandro Fortes

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Falta, agora, dar uma lição nesses nazistas

"O fato é que a turma de Sérgio Moro dobrou a aposta sem as fichas necessárias, apavorada com a possibilidade cada vez mais palatável de o Supremo Tribunal Federal tornar nula a sentença de prisão contra Lula", escreve o jornalista Leandro Fortes sobre a derrota da Lava Jato na transferência forçada do ex-presidente Lula

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Por Leandro Fortes, para o Jornalistas pela Democracia 

Entre julho de 1944 e janeiro de 1945, as tropas soviéticas que marchavam sobre a Polônia, em direção a Berlim, foram se deparando, aos poucos, com o horror dos campos de concentração montados pelos nazistas para exterminar judeus, ciganos, homossexuais, prisioneiros de guerra e opositores do regime. Belzec, Sobibor, Treblinka e, finalmente, Auschwitz.

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Diante da devastadora investida do Exército Vermelho, os nazistas optaram por uma tática desesperada: remover os prisioneiros dos campos e enviá-los para o interior da Alemanha, de modo que morressem durante a marcha de remoção ou quando chegassem a seu destino, nas entranhas do III Reich, vítimas de inanição, doenças ou, simplesmente, exaustão.

Remover presos submetidos a maus tratos – ou mortos sob tortura – também foi um expediente das ditaduras militares implantadas pela CIA no continente americano, nos anos 1960 e 1970, de modo a negar a responsabilidade do Estado em atentados contra os direitos humanos. No Brasil, não foi diferente.

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Enfim, fascistas gostam de ranger os dentes e destilar ódio, mas são extremamente covardes na hora de assumir responsabilidades sobre seus atos.

A tentativa de remoção do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, da Superintendência da Polícia Federal, em Curitiba, para uma penitenciária, em São Paulo, obedece a essa mesma lógica nazista, mas é ainda mais covarde, porque feita por juízes, servidores públicos que deveriam aplicar a lei, não manipulá-la. E, pior, em nome de uma estratégia vil, abjeta, mesquinha.

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O fato é que a turma de Sérgio Moro dobrou a aposta sem as fichas necessárias, apavorada com a possibilidade cada vez mais palatável de o Supremo Tribunal Federal tornar nula a sentença de prisão contra Lula. Com a ajuda dos acólitos que mantém no Poder Judiciário, Moro ordenou a remoção de Lula para São Paulo, sob os gritinhos do bufante João Dória, na esperança de vê-lo morrer – do coração, de desgosto, de estoque ou de bala – antes de vê-lo ser solto, ao arrepio de sua obsessão e de seu desejo doentio pelo ex-presidente petista.

Por 10 x 1, o STF vetou a remoção de Lula.

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Falta, agora, dar uma lição nesses nazistas.


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