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Rachel Vargas

Jornalista há 20 anos, atuou nas principais redações do país, como Correio Braziliense, Jornal de Brasília, TV Band, TV Justiça, Record TV e CNN. Há dois anos, começou a atuar em consultorias políticas e se especializou como consultora de relações institucionais e governamentais.

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Falta de acordo ameaça palanque de Lula na Bahia

Três nomes disputam o apoio do presidente para as duas vagas que serão preenchidas no Senado pelo estado

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participa de ato em Salvador-BA - 02/07/2025 (Foto: Ricardo Stuckert / PR)

A disputa para o Senado num dos principais colégios eleitorais do presidente Lula ameaça um racha que pode ter efeitos consideráveis para o petista nas eleições de 2026. O ruído se dá na Bahia, onde Lula foi eleito com 72% dos votos em 2022, conquistando 415 dos 417 municípios. A pouco mais de um ano do pleito, três nomes disputam o apoio do presidente para as duas vagas que serão preenchidas no Senado pelo estado. Enquanto petistas defendem uma chapa puro sangue, ou seja, composta por dois políticos do partido, o PSD, de Gilberto Kassab, quer reeleger o senador Ângelo Coronel, claro, com o apoio do presidente Lula. 

O problema é que os outros dois potenciais nomes para a vaga são o atual senador Jaques Wagner e o ministro da Casa Civil, Rui Costa, ambos homens de extrema confiança de Lula e que, segundo pesquisas, aparecem bem avaliados para o cargo. Apesar da distância até as eleições e de o PSD não apoiar Lula formalmente, o cenário pressiona para que o mandatário adote uma postura a tempo de evitar que o partido, que possui o maior número de prefeituras no país e 115 prefeitos eleitos na Bahia, abandone Lula num colégio onde historicamente o petista conta com quadros estratégicos da legenda, como o senador Otto Alencar (PSD-BA) e o deputado Antônio Brito (PSD-BA).

* Este é um artigo de opinião, de responsabilidade do autor, e não reflete a opinião do Brasil 247.