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Alex Solnik

Alex Solnik é jornalista. Já atuou em publicações como Jornal da Tarde, Istoé, Senhor, Careta, Interview e Manchete. É autor de treze livros, dentre os quais "Porque não deu certo", "O Cofre do Adhemar", "A guerra do apagão" e "O domador de sonhos"

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Fanáticos do impeachment têm nova tática: confronto

"Cansados de esperar por Eduardo Cunha e já suspeitando que sua intenção de abrir processo de impeachment contra a presidente – que é a única e pobre e já rota bandeira da oposição atualmente – não passa de um blefe, os fanáticos do impeachment radicalizaram e agora estão pressionando Cunha com as armas que até há pouco tempo eram exclusivas dos petistas e partindo para o confronto na tentativa, absurda, irresponsável e perigosa de arrancar o impeachment na marra", escreve Alex Solnik, sobre protestos pró-golpe que ocorreram ontem no Congresso; "Eles estão usando militantes (?) desses movimentos que ninguém sabe de onde surgiram nem o que querem além de derrubar a presidente e que, são, portanto, golpistas e provocadores"; leia a íntegra de seu artigo

"Cansados de esperar por Eduardo Cunha e já suspeitando que sua intenção de abrir processo de impeachment contra a presidente – que é a única e pobre e já rota bandeira da oposição atualmente – não passa de um blefe, os fanáticos do impeachment radicalizaram e agora estão pressionando Cunha com as armas que até há pouco tempo eram exclusivas dos petistas e partindo para o confronto na tentativa, absurda, irresponsável e perigosa de arrancar o impeachment na marra", escreve Alex Solnik, sobre protestos pró-golpe que ocorreram ontem no Congresso; "Eles estão usando militantes (?) desses movimentos que ninguém sabe de onde surgiram nem o que querem além de derrubar a presidente e que, são, portanto, golpistas e provocadores"; leia a íntegra de seu artigo (Foto: Alex Solnik)
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Cansados de esperar por Eduardo Cunha e já suspeitando que sua intenção de abrir processo de impeachment contra a presidente – que é a única e pobre e já rota bandeira da oposição atualmente – não passa de um blefe, os fanáticos do impeachment radicalizaram e agora estão pressionando Cunha com as armas que até há pouco tempo eram exclusivas dos petistas e partindo para o confronto na tentativa, absurda, irresponsável e perigosa de arrancar o impeachment na marra.

Ou então criar um clima de “convulsão social” que demandará uma intervenção militar, como já fomos informados por um importante general.

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Eles estão usando militantes (?) desses movimentos que ninguém sabe de onde surgiram nem o que querem além de derrubar a presidente e que, são, portanto, golpistas e provocadores.

Organizaram um “acampamento” deles no gramado em frente ao Congresso, permitido por Cunha, que ameaça ficar lá até ele decidir pelo processo.  

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Alguns deles, mais xiitas ainda, resolveram acorrentar-se a uma coluna do Congresso, imitando alguns petistas, como um folclórico ex-prefeito de Diadema que já usou o mesmo ridículo expediente.

Os provocadores tiveram sucesso com um despreparado líder (?) do PT chamado Sibá Machado. Anteontem, em plena sessão, ele chamou de “vagabundos” a meia dúzia de provocadores que estendia uma faixa “Fora Dilma” na galeria e prometeu “fazê-los correr”.

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No dia seguinte, ontem, militantes do MST tentaram impedir o acesso dos provocadores às galerias à força, provocando um pequeno tumulto que os fanáticos do impeachment trataram de descrever como um conflito na Faixa de Gaza.

O clima de confronto, é claro, invadiu o plenário. Sibá foi chamado de incendiário. Jandira Feghali disse, assustada, que nunca tinha visto a Câmara tão convulsionada e que só faltava sair tiro.

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Um deputado da bancada da bala chamou Jean Willys de “escória” e destruidor da família e foi acusado, por ele, de assistir filmes pornô durante a sessão e carregar vários processos nas costas. O incidente levantou os deputados. Por pouco não chegaram a estapear-se.

Quando os ânimos foram serenados em parte, Clarissa Garotinho (é isso aí, adotou como sobrenome o apelido do pai) acusou Cunha de boicotá-la, afrontou-o com frases como “eu te conheço” e a seguir, num lance de guerrilheira, levantou um cartaz feito à mão com dizeres “Fora Cunha” bem atrás de Cunha, de modo a ser enquadrado pela TV Câmara.

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No meio da briga entre incendiários e bombeiros, Heráclito Fortes, sem perceber a ironia, vociferava contra “os irresponsáveis” que tinham exigido e depois revogado a obrigatoriedade de extintores de incêndio em automóveis, dando prejuízo aos que o adquiriram.

Esqueceu-se de sugerir que sejam arrematados pela Câmara, que é onde fazem mais falta.

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