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Davis Sena Filho

Davis Sena Filho é editor do blog Palavra Livre

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Fascismo é ódio, desigualdade e violência — Bolsonaro é seu mensageiro!

Jair Bolsonaro no poder é uma infâmia e blasfêmia conta a vida e a democracia, pois seria uma realidade mórbida e plena de iniquidades e desrespeitos a inúmeros grupos sociais, que têm o direito de viver em paz no Brasil com respeito, consideração e cidadania

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Fascistas da PM, PF e Justiça Eleitoral realizam ações repressivas e invadem, em apenas dois dias, quase 30 campus universitários em todo o País. O fascismo, como ação política e método antidemocrático e antipopular, odeia o pensamento, a liberdade de expressão, o debate, o diálogo, a diversidade, a pluralidade, as diferenças de gênero, a cultura, a inclusão social e econômica, a lógica, o conhecimento e, sobretudo, a inteligência, que difere o homem e a mulher dos animais considerados irracionais.

O fascista odeia, sobretudo, o Estado de Direito, que permite a igualdade de oportunidades, a ter a Constituição de 1988 a reconhecer as minorias — os setores mais vulneráveis da sociedade. Os fascistas da Justiça, da PF e da PM saíram dos quintos dos infernos, de suas caixas de Pandoras para darem vez aos seus sentimentos diabólicos e seus atos infames. Essa gente, após o golpe de estado de 2016 se sente empoderada e livre para fazer suas covardias e malevolências.

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Os fascistas odeiam e desprezam tudo o que é bom para a sociedade, porque querem o que é bom somente para eles e os ricos, que controlam os sistemas do capital. O fascista é contra os índios, os negros, os nordestinos, os pobres, os gays, as mulheres, os quilombolas, os moradores das comunidades, os moradores de rua, os deficientes, os estrangeiros de países do terceiro mundo e os trabalhadores, ao ponto de o candidato fascista de alcunha Jair Bolsonaro afirmar que o trabalhador terá de escolher entre o emprego e seus direitos.

Exatamente. Os direitos conquistados nos tempos de Getúlio Vargas, bem como retirados por uma "reforma" estúpida e cruel promovida pelo corrupto, traidor e entreguista inconsequente *mi-shell temer, que precarizou o emprego para beneficiar ricos empresários. A perversa reforma trabalhista, que prejudica de morte os trabalhadores e deixa mais rico quem é podre de rico, teve e tem o apoio de Bolsonaro, o fascista que há quase 30 anos insulta e ameaça as pessoas na Câmara dos Deputados, mas que nunca produziu nada como parlamentar, em benefício para a população e os trabalhadores, apesar desses anos todos.

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O brasileiro está prestes a sair de seu trajeto e derrapar na curva direto para o abismo. São milhões de pessoas a apostar no desconhecido, a saltar do abismo e a tentar enxergar na escuridão do fascismo, que levou a Europa à derrocada por intermédio de duas guerras mundiais, a ter Adolf Hiltler e Benito Mussolini como os pilares do totalitarismo, bem como os ditadores de extrema direita, o português Joaquim Salazar e o espanhol Francisco Franco, a impulsionar o fascismo na península ibérica, além de cooperarem, e muito, para que Portugal e Espanha ficassem atrasados décadas em relação aos países mais desenvolvidos da Europa.

No Brasil (1964/1985), o fascismo e, em alguns casos, o nazifascismo levou a holocausto cerca de 30 mil pessoas na Argentina (1976/1983), dos generais Jorge Rafael Videla, Roberto Viola e Leopoldo Galtieri, e três mil pessoas no Chile, do general Augusto Pinochet, dentre outras ditaduras militares espalhadas pela América Latina, a exemplo da uruguaia, hondurenha, guatemalteca, panamenha, nicaraguense, peruana, boliviana e paraguaia, que exilaram, torturaram, mataram e atrasaram profundamente esses países, no que é relativo a conquistar seus marcos civilizatórios, assim como todas as ditaduras de direita e civil-militar tiveram o apoio político e logístico dos Estados Unidos.

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São essas ditaduras de direita, sanguinárias e perversamente colonizadas pelos EUA, com a finalidade de concentrar renda e riqueza contra seus povos, que foram responsáveis pelo surgimento das guerrilhas de esquerda pelos continentes americanos. Bolsonaro representa esse passado sombrio e tempestuoso, pois sua cabeça esquizofrênica remonta à Guerra Fria dos idos de 1950, e, inacreditavelmente, causa nostalgias aos pequenos mussolinis da classe média coxinha, que se mostram fascistas, bem como não vivenciaram essa época de repressão e dor.

A verdade é que milhões de brasileiros jovens ou que estão ainda na casa dos quarenta anos não tem a mínima ideia do que é uma ditadura civil-militar. Trata-se de pessoas portadoras de ignorâncias e irresponsabilidades sem precedentes. A primeira ação ou atitude que um presidente de caráter autoritário e violento do Bolsonaro, que há décadas avisa que se chegar ao poder central irá perseguir, reprimir, prender e exilar seus adversários políticos, será fechar o regime. O fascista perseguirá os que ele considera como inimigos a serem derrotados e a força afastados da vida pública e profissional. Certamente que tal processo arbitrário irá recrudescer com o passar do tempo e, com efeito, chegar-se-á logo a uma ditadura.

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A ditadura envernizada de "democrática", com o propósito de disfarçar o que realmente será o regime ditatorial de Jair Bolsonaro, com o Congresso Nacional a funcionar, como aconteceu na ditadura militar, a referendar e aprovar tudo o que o ditador e seu grupo decidir. Por sua vez, o Supremo Com Tudo (SCT), que vem a ser a vergonha, o vexame e a desgraça do Brasil, será tutelado pelo governo de um candidato que se mostra, por meio de atos, ações e palavras, um ditador de terceiro mundo, somente para variar, além de dar sequência ao seu projeto de servilismo e subserviência aos Estados Unidos.

Um projeto draconiano e subalterno, que atende, ipsis litteris, a casa grande pertencente às burguesias brasileira e estrangeira e suas corporações multinacionais, que praticamente transforma novamente o Brasil em colônia e o submete, vergonhosamente e humilhantemente, ao papel de um gigante com pés de barro, que passa a ser apenas um apêndice dos países centrais, principalmente como fornecedor de matéria prima e mão de obra barata.

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O fascista e o capitalista colonizado e periférico, Jair Bolsonaro, vai acabar com a soberania do Brasil e sua diplomacia na condição vergonhosa de estado pária e totalmente integrado à órbita dos interesses econômicos e geopolíticos da gringada malandra e esperta do Norte das Américas.

A perda sistemática de direitos, a entrega de estatais, inclusive as estratégicas, a concentração de renda e riqueza, a repressão e a violência contra os segmentos sociais que tem terras ou lutam por terras e pela casa própria, a exemplo dos quilombolas, dos índios, dos pequenos posseiros e agricultores, além dos Movimentos dos Sem Terra e dos Sem Teto, bem como a repressão militar e policial nas favelas, comunidades e periferias, onde moram dezenas de milhões de pessoas pobres e sem voz ativa no sistema de poderes, serão, sem sombra de dúvida, a tônica e o processo a ser implementado por um governo de fascistas, de extrema direita, à frente o deputado improdutivo, Jair Bolsonaro.

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Nunca este País passou por uma crise política e econômica forjada por grupos econômicos associados a políticos de direita e corruptos, de tal forma que, inclusive, contou com a decisiva participação de juízes, procuradores e policiais, dando-se início ao golpe do impeachment contra uma presidente honesta e que não cometeu quaisquer crimes, que até hoje, passados cinco anos desde as primeiras manifestações de coxinhas golpistas e celerados, jamais foram comprovados.

A direita brasileira ainda foi mais longe e prendeu o maior presidente da história do Brasil, juntamente com Getúlio Vargas, sem jamais comprovar que o Lula incorreu em crimes, ao ponto do fascista juiz e golpista Sérgio Moro reconhecer em sua sentença política e injusta que os crimes imputados a Lula não foram realmente comprovados. E sabe por quê? Porque não se consegue comprovar crimes contra quem não os cometeu. Simples assim.

Por sua vez, o que aconteceu? O Brasil está há anos irremediavelmente dividido, sem prognóstico para ser efetivamente pacificado. E por quê? Porque o campo democrático, aqui no Brasil de "elite" escravocrata e eternamente desprovida de projeto para o País, foi vítima de mais um golpe de estado travestido de legal e legítimo, cuja presidente reeleita com 54,5 milhões de votos foi deposta por canalhas do parlamento, de togas e, principalmente, por gangues que controlam o sistema midiático.

Gângsters da imprensa comercial e privada (privada nos dois sentidos, tá?!), corruptos e historicamente golpistas, que deveriam estar presos há muito tempo, além de devolver tudo o que já roubaram do País e do povo brasileiro, no decorrer dos últimos 60 anos. O Grupo Globo, por exemplo, é o principal ator e o responsável maior por apoiar um golpe de terceiro mundo contra uma presidente legítima, ter facilitado aos fascistas e meganhas togados a prisão injusta, covarde e calhorda de Lula, além de favorecer que os ventos políticos e partidários permitissem que um fascista violento e desequilibrado, que odeia os mais fracos e os que têm menos voz pudesse chegar com reais chances à Presidência da República. É o fim da picada!

É lamentável e melancólico que o Brasil tenha a casa grande, as "elites" mais irresponsáveis, levianas e violentas, fúteis e covardes do ocidente e sem nenhuma identificação com as culturas e o modo de viver do povo brasileiro, a fazer todo tipo de trapaça e crimes, inclusive os inconstitucionais, porque os crimes econômico-financeiros e patrimoniais já fazem há séculos.

Trata-se da burguesia pária internacionalmente e que sempre negou o País e se recusou a criar uma Nação desenvolvida, justa, democrática e solidária. Nunca pensaram o Brasil! Porém, prenderem o Lula criminosamente e ilegalmente para que o político trabalhista, nacionalista e de esquerda não vencesse as eleições ainda no primeiro turno, conforme todas as pesquisas promovidas pelos grupos vinculados ao sistema de capitais.

Jair Bolsonaro no poder é uma infâmia e blasfêmia contra a vida e a democracia, pois seria uma realidade mórbida e plena de iniquidades e desrespeitos a inúmeros grupos sociais, que têm o direito de viver em paz no Brasil com respeito, consideração e cidadania. O Estado nacional não pertence à direita e aos ricos daqui e alhures. O Estado é para servir ao País, à Nação, e promover a igualdade, a inclusão social, as oportunidades, os direitos e a Lei para todos, inclusive para os que pregam a violência e o expurgo dos adversários, a exemplo do fascista Bolsonaro e seus apoiadores diretos e indiretos.

Jair Bolsonaro causa indignação a quem possui o mínimo de ponderação, lógica, consciência, discernimento, amor próprio e às pessoas, responsabilidade social e preza a democracia e o Estado Democrático de Direito.

Na minha opinião, votar no político e candidato fascista Jair Bolsonaro é abrir mão do que é bom, e o bom é termos o Brasil pertencente a todos os brasileiros. Votar no fascista é votar contra sua liberdade e direito às oportunidades. O fascismo é o ódio, a desigualdade e a violência. Bolsonaro é seu mensageiro. #Ele não! É isso aí.

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