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Leopoldo Vieira

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FHC e Lula agora tem uma agenda, ponham-na a rodar

É a hora de Lula e FHC unirem-se em público, engatilharem manifestações comuns e uma agenda política, econômica e social concertada minimamente entre ambos, com suporte de seus partidos, fundações e grupos de interesse ligados ao pensamento e liderança de cada qual, e, evidentemente, quem mais quiser se engajar nesta solução

Lula FHC (Foto: Leopoldo Vieira)
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Finalmente os ex-presidentes Lula e Fernando Henrique tem uma pauta comum: eleições diretas, como parte da agenda da superação das crises econômica e política.

Natural que FHC tenha oscilado de posição nos últimos meses. Sociólogo que é, não deveria ter tantas certezas diante de um processo social tão inédito. Político que é, não poderia ter tantas certezas diante de um cenário que faz o longo prazo ser medido em horas.
 
O que importa é a posição concreta, como ele mesmo escreveu no Congresso de criação do PMDB após a reforma partidária da abertura democrática.
 
Se levar à cabo esta posição, os dois maiores líderes políticos nacionais poderão delimitar campos nacionais nítidos. O dos que  combateram com sucesso a inflação e a pobreza, por meio democrático e com o ganho real sentido pelos brasileiros. O da extrema-direita e antipolítica, que apenas semearam ódio e recessão, de Jair Bolsonaro, Janaína Paschoal, Marcos Feliciano, Dória Jr., Deltan Dallagnol et alii 
 
Ajuda, inclusive, o PSDB a se redefinir e separar seu joio do trigo  diante do conflito estrutural sistema político x Lava Jato.
 
Ao ser contra essa união dos ex-presidentes, denunciando FHC à esquerda e à direita, está-se apenas, ao fim e ao cabo, com dor de cotovelos por reconhecer a força gravitacional que tem este eixo para o Brasil sair do impasse atual e caminhar ao pós-Nova República.
 
Há forças poderosas, sobretudo na grande imprensa e no Judiciário, que perderiam potência. A Rede Globo, por exemplo, quer o PSDB como porta-voz de sua linha editorial e refém da base social da Lava Jato, crendo que pode manietar ad infinitum Curitiba e a hodierna hegemonia da Procuradoria-Geral da República.
 
É a hora de Lula e FHC unirem-se em público, engatilharem manifestações comuns e uma agenda política, econômica e social concertada minimamente entre ambos, com suporte de seus partidos, fundações e grupos de interesse ligados ao pensamento e liderança de cada qual, e, evidentemente, quem mais quiser se engajar nesta solução.
 
(O que não obriga nem FHC e nem Lula a abrirem mão do que efetivamente pensam e das narrativas de seus legados. Tampouco os setores político-sociais fora da influência direta deles).
 
Se faltava a bandeira, isso não é mais um problema.
 
PS.: A declaração de Dória Jr. a favor do PSDB ficar no governo Michel Temer não é uma contradição com sua base potencial fincada na antipolítica e no antipetismo. Para tal, basta ver o cerne da declaração que ensejou o conflito aberto dele com FHC: "nosso inimigo é o PT". O que ele faz é tão somente dar sangue aos leões do ódio ao PT. Não tem nada a ver com qualquer elaboração sofisticada sobre o atual governo ou uma aliança com o PMDB.Com ou sem Temer, esta declaração de direitismo doutrinário acumula para a candidatura eventual do prefeito paulistano no esquema do establishment em pele de outsider.

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