Fome, vírus e tiro: o Brasil cansou do Bolsonaro
O momento de mostrarmos a força é agora, ocupando as ruas, as redes e o que mais for necessário para dizer que não aguentamos mais tanta incompetência, truculência e barbárie.
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Chega! O Brasil do desgoverno Bolsonaro chegou ao limite do que a população consegue aguentar. Não bastassem o péssimo primeiro ano de mandato, com a montagem dos ministérios recheados de amigos e militares não-técnicos e um 2020 repleto de negacionismo e falta de ação para o combate à pandemia, 2021 apresentou a pior face de um mandato que caminha a passos largos para o desmantelamento do país.
Falta vacina, falta comida, falta tudo. As políticas públicas no Brasil, a cada dia mais, têm se retraído e o povo é quem sofre. Todo esse cenário mostra que a população chegou ao limite. Não dá mais para esperar as próximas eleições para “mostrar nas urnas” que a popularidade do pseudo-presidente caiu.
Devido à chacina no Jacarezinho, que ignorou a ADPF 635, deixou dezenas de mortos e mexeu diretamente com a vida de milhares de pessoas - inclusive crianças -, o povo no Rio de Janeiro foi para as ruas.
Primeiro, na própria comunidade atingida, mostrando que a favela tem voz e que as atrocidades combinadas entre o governador Cláudio Castro e o Bolsonaro não passarão mais sem denúncia e luta.
Depois, no fatídico dia 13 de maio, nas ruas do Centro da cidade, os gritos de ‘vidas negras importam’ e ‘fora Bolsonaro’ foram impulsionados pela Coalizão Negra e milhares de ativistas e políticos, como Benedita da Silva, Joel Luiz, Jota Marques, Tainá de Paula, Djeff Amadeus.
As ruas mostraram que o povo cansou de morrer de fome, de tiro e de vírus.
Um manifesto ditou o tom da denúncia:
“A bala da polícia seleciona,
a sentença do juiz seleciona,
a porta giratória dos bancos, seleciona,
o segurança do shopping, seleciona
os seguranças do supermercado Extra e Carrefour, selecionam,
nossa morte segue institucionalizada pelo Estado Brasileiro,
a polícia é racista, fora genocida” - manifesto falado nos 41 atos espalhados pelo Brasil.
O Brasil vive, até hoje, o que é chamado de Maafa: um processo de sequestro e cárcere físico e mental da população negra. Com o argumento de combate ao tráfico de drogas, o Estado invade as favelas e atira a esmo. A política de segurança pública tem apenas esta ação.
No campo da intelectualidade, não vemos vozes negras sendo ampliadas e valorizadas, além de termos os nossos discursos roubados e invalidados pela mão de quem, historicamente, nos oprime. Um país que não valoriza suas raízes, não conseguirá dar bons frutos.
E o Brasil do Bolsonaro é assim: violentador dos direitos, das oportunidades e da memória do povo que construiu e carregou o país até hoje.
Portanto, chega! O momento de mostrarmos a força é agora, ocupando as ruas, as redes e o que mais for necessário para dizer que não aguentamos mais tanta incompetência, truculência e barbárie.
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