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Heraldo Campos

Graduado em geologia (1976) pelo Instituto de Geociências e Ciências Exatas (UNESP), mestre em Geologia Geral e de Aplicação (1987) e doutor em Ciências (1993) pela USP. Pós-doutor (2000) pela Universidad Politécnica de Cataluña - UPC e pós-doutorado (2010) pela Escola de Engenharia de São Carlos (USP)

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Forças ocultas

A sistematização, integração e a interpretação desses dados, que no início do estudo encontravam-se ocultos, podem ao final proporcionar um diagnóstico e um retrato da gravidade de uma área contaminada

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A contaminação dos solos e das águas subterrâneas, por compostos que podem prejudicar a saúde humana, geralmente não é visível ao olho nu e a sua identificação se faz por meio de medidas indiretas. 

Essas medidas indiretas podem ser feitas através de métodos geofísicos que servem para avaliar a pluma de contaminação, por exemplo, pelo chorume de um antigo lixão. É como se fosse feita uma radiografia do terreno que vai apontar a mancha dos compostos contaminantes no lençol freático em um determinado local.

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Após essa primeira investigação, são feitas as amostragens do solo e do substrato rochoso, mediante a perfuração de poços para a análise em laboratório dos materiais amostrados. A próxima etapa dessa fase de identificação está relacionada à coleta de amostras de água subterrânea pelo seu bombeamento por meio dos poços instalados. 

A sistematização, integração e a interpretação desses dados, que no início do estudo encontravam-se ocultos, podem ao final proporcionar um diagnóstico e um retrato da gravidade de uma área contaminada.

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Na história da política brasileira poderia ser feita uma analogia entre a investigação de uma área contaminada e dados ocultos que acabaram por desnudar as reais intenções dos dirigentes. 

Um dos casos mais famosos é o da renúncia do presidente Jânio Quadro em Agosto de 1961 que após seis meses de governo, atribuiu a forças ocultas a sua saída do governo. O que se sabe, passados anos de investigação da história da política brasileira, é que o ex-presidente queria mesmo era governar sozinho. Ou seja, ele era a própria força oculta.

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Nos dias de hoje agentes públicos, a mando de supostas forças ocultas, exercem atividades típicas da gestapo, a truculenta polícia do estado alemão da época nazista. 

Geralmente esses agentes públicos, que se prestam para esse tipo de serviço sujo, tem o perfil que se encaixa ao de um psicopata social. Controladores, esses psicopatas não se importam de passar por cima de tudo e de todos para alcançar seus objetivos. Se algo ou alguém ameaça seus planos, tornam-se agressivos e chantageadores. São hábeis em inverter o jogo, colocando-se no papel de vítimas. Pagos com o dinheiro dos contribuintes essas verdadeiras forças ocultas põem em risco o funcionamento de determinados setores vitais do serviço público e, consequentemente, a consolidação democrática das instituições. 

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Mas será mesmo que nos dias de hoje as forças são tão ocultas assim ou a coisa esculhambou de uma vez por todas, está escancarada na nossa cara e não conseguimos esboçar uma mínima reação para virar a mesa? 

“Você não pode mudar o vento, mas pode ajustar as velas.” (Clarice Lispector)

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