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Luiz Alberto Gómez de Souza

Formado em Ciências Jurídicas e Sociais, pós-graduado em Ciência Política, doutor em Sociologia. Autor de mais de cem artigos em revistas brasileiras e internacionais e colaborador e organizador de vários livros

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Francisco pede o contágio da esperança

Francisco nos alerta para três tentações. “Este não é o tempo da indiferença”. Jesus, hoje, dá esperança aos pobres, aos que vivem nas periferias, aos refugiados, aos sem teto”

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O anúncio da Ressurreição foi proclamado pelo Anjo a três mulheres. Era o dia do grande silêncio, era “a hora mais escura, como é hoje para nós, a grande crise do coronavírus”. Aquelas mulheres, então, não se deixaram paralisar. Com sua profunda intuição feminina de saber cuidar, foram bem cedo ao sepulcro levar perfume para embeber o corpo de Jesus. Não tinham renunciado ao amor mas, ouvindo o anjo, sentiram desabrochar a Esperança. “Quantas pessoas, nos dias tristes que vivemos, fazem como aquelas mulheres, semeando brotes de esperança com pequenos gestos de solidariedade, de carinho e de oração”.

Nesse mesmo dia, em carta aos movimentos populares e organizações sociais, Francisco escreve: “se a luta contra o corona vírus é uma guerra, vocês são meu verdadeiro exército invisível”, que leva as armas da solidariedade, da esperança e do sentido de comunidade. “Vocês são os verdadeiros poetas sociais que, a partir das periferias esquecidas, criam soluções dignas para os problemas mais urgentes dos excluídos”.

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Para Francisco, a crise desta pandemia é uma oportunidade para a humanidade repensar seus padrões de produção e de consumo, na direção oposta da competição, do individualismo e do lucro desmedido para poucos.

Ele pede o fim da idolatria do dinheiro, colocando a dignidade e a vida no centro. E cita os três grandes T: terra, teto e trabalho. Fala duramente do mercado deste sistema e dos “paradigmas tecnocráticos”.

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Na grande mensagem natalina, quando deu sua bênção “urbe et orbi”, na direção contrária dos contágios mortais da pandemia atual, clama por um contágio diferente, transmitido de coração a coração, “o contágio da esperança”. “Cristo, minha esperança, ressuscitou”.

Francisco nos alerta para três tentações. “Este não é o tempo da indiferença”. Jesus, hoje, dá esperança aos pobres, aos que vivem nas periferias, aos refugiados, aos sem teto”.

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“Este não é o tempo para egoísmos”.  Denuncia a fabricação e comercialização de armas. Pede retomar o diálogo entre árabes e israelitas, pondo fim aos conflitos que ensangrentam a Síria, o Iêmen, a Ucrània.

“Este não é o tempo do esquecimento”. Exige que se cuide do coração e da dor dos refugiados e dos deslocados.

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”Assim, palavras como indiferença, egoísmo, divisão e esquecimento não são as que queremos ouvir nestes tempos”.

E termina sua mensagem pascal suplicando que, Aquele que venceu a morte, dissipe as trevas que cobrem hoje nossa pobre humanidade.

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Estes três textos de Francisco não se prendem ao passado, nem ficam em vagas intenções mas, com coragem e força profética, se dirigem e todos e cada um de nós, nestes dias de dor e morte. Saibamos ouvi-los e por em prática ensinamentos de amor e de esperança.

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