General interventor favorece Globo e destrata imprensa

Os militares interventores não entendem a obrigação que pessoas públicas e autoridades têm de prestar contas de seus atos à sociedade

Os militares interventores não entendem a obrigação que pessoas públicas e autoridades têm de prestar contas de seus atos à sociedade
Os militares interventores não entendem a obrigação que pessoas públicas e autoridades têm de prestar contas de seus atos à sociedade (Foto: Eduardo Guimarães)


Quem quiser enxergar o simbolismo escandalosamente realista do momento de retrocesso que vive o Brasil não vai ter dificuldade se gastar alguns minutos com uma breve análise da coletiva de imprensa concedida pelo General Braga Netto, interventor federal-militar do Rio de Janeiro, concedida na terça-feira 27 de fevereiro. O chefão militar deu um show de prepotência e de falta de espírito público, bem ao estilo militar brasileiro, de triste memória.

O nome do general-interventor federal-militar do Rio, Braga Netto, tornou-se um dos assuntos mais comentados no Twitter na terça 27 sobretudo por interromper de maneira grosseira as perguntas de jornalistas em coletiva de imprensa em que afirmou que o "Rio é um laboratório para o Brasil", ao insinuar que outros Estados podem sofrer medidas análogas às tomadas pelo governo federal no Rio de Janeiro.

(...)

Os militares interventores não entendem a obrigação que pessoas públicas e autoridades têm de prestar contas de seus atos à sociedade. O autoritarismo e a injustiça desses generais ao ignorarem perguntas dos jornalistas que não consideram favoráveis e escolherem para responder só as perguntas de órgãos de imprensa que julgam alinhados consigo, fica claro por que a democracia é sempre o melhor regime político para uma nação.

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