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Jeferson Miola

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Globo esconde denúncia sobre colega de Deltan suspeito de receber propina de doleiro

"Assim como não noticiou praticamente nada das revelações escabrosas do Intercept sobre o esquema corrupto e mafioso de funcionamento da Orcrim da Lava Jato, outra vez a Globo se omite sobre uma denúncia gravíssima que atinge relevante agente do Estado paralelo de Curitiba", escreve o colunista Jeferson Miola sobre a denúncia de que o doleiro Dario Messer pagou propina mensal ao procurador Januário Paludo

Carlos Fernando Lima, Deltan Dallagnol e Januário Paludo (Foto: Divulgação)
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Se existe algo que ninguém pode duvidar é sobre o papel ativo e determinante da Rede Globo na decomposição ética, social, moral e política que transformou o Brasil neste país que hoje é tratado mundialmente como um verdadeiro pária internacional.

Adubada e crescida na ditadura, a Rede Globo atuou como órgão de propaganda oficial do regime militar durante os anos mais tenebrosos da história do Brasil [1964-1985].

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Com o término do regime de terror, a Globo não mudou de lado, continuou no mesmo lugar:  conspirando contra os interesses do povo brasileiro e contra a soberania nacional, atentando contra a democracia e manipulando a verdade.

A Globo é a grande fiadora da destruição do Brasil levada ao extremo por Sérgio Moro e seus comparsas de Orcrim, como Gilmar Mendes chama a Lava Jato.

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A Globo também foi fiadora da farsa monstruosa que a Orcrim chefiada por Moro montou para sequestrar Lula, tirá-lo do páreo eleitoral e, assim, garantir a eleição do extremista que aprofunda o saqueio e o roubo brutal da renda e das riquezas do país.

Coerente com sua vocação de inimiga da democracia e da imprensa livre e decente, a Rede Globo se confirma como dispositivo essencial para a sustentação das práticas corruptas e dos ilícitos cometidos por integrantes da Orcrim que corromperam o sistema de justiça do Brasil.

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Em nenhum dos seus veículos – nem no G1, no jornal O Globo e nem nas emissoras de TV e rádio – a Globo noticiou a denúncia de que o procurador Januário Paludo recebia mensalmente 50 mil dólares de propinas de Dario Messer, o “doleiro dos doleiros”.

A notícia publicada desde a meia-noite de 30 de novembro no portal UOL incrivelmente não mereceu uma única linha de registro em nenhum de todos os veículos da Globo.

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Não se trata de denúncia contra um procurador qualquer da Lava Jato, o que em si seria muito grave, se comprovado. Mas a denúncia alcança alguém que representava uma espécie de referência moral para os comparsas do bando – tanto que inspirou Deltan e parceiros a se nomearem “filhos do Januário” [sic] num grupo de Telegram.

Assim como não noticiou praticamente nada das revelações escabrosas do Intercept sobre o esquema corrupto e mafioso de funcionamento da Orcrim da Lava Jato, outra vez a Globo se omite sobre uma denúncia gravíssima que atinge relevante agente do Estado paralelo de Curitiba.

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É uma denúncia de tal gravidade que, se as instituições – judiciário, MP, PF – estivessem funcionando normalmente, as consequências mínimas seriam a prisão preventiva do procurador Januário Paludo e a quebra dos sigilos dos “filhos do Januário” para investigar se eles também receberam do “papai” parte da propina.

A Globo é sócia e cúmplice de Sérgio Moro no empreendimento terrorista que atentou contra a Constituição, o Estado de Direito e a democracia para levar ao poder a Aberração que atende pelo nome de Jair Bolsonaro.

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É por isso que a Globo não noticia a verdade e não mostra a realidade. A Globo exerce com maestria a arte de dizer o que será e o que não será noticiado; o que é e o que não é notícia. A Globo, enfim, arbitra quais aspectos da realidade serão informados ao público ou quais serão ocultados do público.

Assim como em relação às revelações do Intercept, para a Globo a denúncia de que o chefão dos doleiros pagava propina ao colega do Deltan e amigo do Moro – o “pai” dos “filhos do Januário” –, é como se fosse uma não-notícia, é como se o fato simplesmente não existisse.

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