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Geraldo Seabra

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Globo espalha fakes e destila ódio nazista contra nordestinos

Por onde anda o Ministério Público que não enxerga o crime praticado pela Globo por meio de artigo assinado pelo seu principal comentarista político no jornal que deu origem ao império midiático da família Marinho? O crime não é só de Pereira, mas também da Globo. Afinal, os Marinho exigem alinhamento automático dos seus comentaristas políticos, intelectualmente castrados

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Além de espalhar fake news (notícias falsas) sobre a transferência de votos de Lula para Marina Silva (Rede), Ciro Gomes (PDT) e até mesmo para Geraldo Alckmin (PSDB-Centrão) e Jair Bolsonaro (PSL), a intolerância da Globo atingiu o ápice nesta sexta-feira ao destilar ódio preconceituoso e nazista, contra os nordestinos.

O principal comentarista político da Globo, Merval Pereira, usou hoje o jornal da família Marinho para fazer novamente as duas coisas. No panfletário e intolerante O Globo, Pereira afirma que os nordestinos, por não saberem pronunciar corretamente o nome de Fernando Haddad, vice de Lula, o chamam de "Andrade".

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"Para se ter ideia da dificuldade do vice que virará candidato à presidência, no nordeste, onde Lula impera, ele não passa de um desconhecido, o eleitorado tem dificuldade de falar seu nome e já estabeleceu que se chama Andrade", diz o comentarista em sua coluna de hoje no diário carioca.

O comentário racista, preconceituoso, nazista e raivoso da Globo contra os nordestinos só se justifica pelo pânico que envolve a emissora diante dos votos de Lula na região, "onde chega a ter até 80% de preferência em alguns estados", como admite o próprio Pereira em seu artigo.

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Agora, é de se perguntar: por onde anda o Ministério Público que não enxerga o crime praticado pela Globo por meio de artigo assinado pelo seu principal comentarista político no jornal que deu origem ao império midiático da família Marinho?

O crime não é só de Pereira, mas também da Globo. Afinal, os Marinho exigem alinhamento automático dos seus comentaristas políticos, intelectualmente castrados.

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Por menos do que isso, o presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) pode se tornar réu no Supremo Tribunal Federal, na próxima semana, pelo crime de racismo.

Fake News

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O desespero com o crescimento da candidatura de Lula nas pesquisas de intenção de votos para presidente, patrocinadas pela própria Globo em parceria com o Ibope e o Datafolha, se explica porque esses levantamentos apontam até mesmo a possibilidade de sua vitória ainda no primeiro turno.

Leva também o "time de analistas políticos" da emissora, como gosta de nomear Heraldo Pereira no telejornal que comanda na Globonews, a fazer um verdadeiro malabarismo em suas análises para tentar demonstrar, diante da hipótese de Lula ser substituído por Haddad na chapa do PT, a ilusão de uma transferência dos votos de Lula até mesmo para candidatos da direita.

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"O voto em Lula, até o momento, está disperso entre vários candidatos, a maior parte indo para Marina da Rede e até mesmo para Jair Bolsonaro", registra em sua coluna o preconceituoso Pereira, em aberta contradição como que ele mesmo escreveu.

Pereira lembra dos votos que Perón, de seu exílio em Madrid, transferiu para eleger Cámpora presidente da Argentina, em 1973. Mas não crê que Lula, "sem poder participar da campanha eleitoral presencialmente", possa transferir seus votos para Haddad, caso seja necessário.

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Por meio do seu articulista, a Globo reforça a pressão sobre o Tribunal Superior Eleitoral para retirar Lula de qualquer jeito da eleição. "O ex-presidente está proibido pela Justiça de gravar programas e dar entrevistas, e pode ser impedido de participar da campanha mesmo com imagens anteriores à prisão", sugere Pereira.

A Globo quer uma eleição sem nenhuma referência de partidos ou candidatos com sua história, seu passado. É o restabelecimento da Lei Falcão. Mas isso vale só para o PT. Porque até Henrique Meirelles (MDB) já gravou vídeos para a sua campanha eleitoral usando não apenas imagens, mas discursos de Lula.

Não tem jeito. Quanto mais a Globo se esforça para esconder Lula, mais ele aparece, nos mais diversos palanques. Plim, plim!

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