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Davis Sena Filho

Davis Sena Filho é editor do blog Palavra Livre

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Globo, porta-voz dos EUA e das classes ricas, insiste com sua ladainha colonial e imperialista contra o Brasil

A luta da famiglia Marinho contra o desenvolvimento, a independência e a soberania do Brasil é intermitente, incansável e eterna

A família Marinho e uma plataforma de petróleo (Foto: Divulgação | Reuters)
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Cresci a ouvir palavras de protestos que questionavam e ainda questionam o comportamento e as atividades do Grupo Globo nessas décadas todas, a seguir: “A Globo é o câncer do Brasil”; “Globo golpista”; “Globo apoiou a ditadura militar”; O Brasil jamais será independente e soberano por causa das sabotagens da Globo”; “Os Marinho são imperialistas, e tem uma relação imperial com o povo brasileiro”; “Com a Globo a atuar contra os interesses deste País, será impossível desenvolvê-lo e libertá-lo do subdesenvolvimento e da pobreza”.

E continuo: “Globo apoiou o golpe contra a Dilma e a prisão de Lula”; “Irineu e Roberto Marinho sempre combateram a Petrobras e todas as empresas públicas que tinham e tem por propósito fomentar o desenvolvimento do País”; “A família Marinho combateu a CLT”; e “As Organizações(?) Globo defendem os interesses geopolíticos e econômicos dos EUA”. Porém, não haverei de esquecer as palavras de contestação mais simbólicas desses anos todos, reverberadas a plenos pulmões nas ruas em incontáveis protestos populares: “O povo não é bobo, abaixo a Rede Globo”.

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Como se observa, consta no imaginário popular e também nas realidades fáticas que o Grupo Globo, oligopólio pertencente aos bilionários irmãos Marinho, herdeiros do empresário Roberto Marinho, sempre esteve no front do reacionarismo no que se refere ao desenvolvimento e, principalmente, à independência do Brasil quanto à sua soberania e capacidade de transformação, no que concerne à população brasileira ter acesso a uma vida de melhor qualidade e o Estado nacional ter o controle dos meios para ser o grande indutor do crescimento econômico e social deste País rico de povo pobre.

Contudo, para poder sabotar o ideal de um País soberano e povo plenamente emancipado, a burguesia brasileira, herdeira direta dos escravocratas, contamina o estamento estatal e, por sua vez, sequestra o Estado brasileiro para ter o controle sobre suas principais instituições, órgãos e corporações, de maneira a impor as políticas públicas e econômicas ao País, conforme seus interesses, que, verdadeiramente, não são os mesmos interesses de milhões e milhões de brasileiros, sendo que muitos deles não têm o direito nem mesmo à segurança alimentar, quanto mais o direito de morar, estudar e ter saúde de forma digna e humanizada.

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Contudo, por que eu estou aqui a escrever sobre este assunto, que é objeto também de outros jornalistas, sociólogos, historiadores, antropólogos e de muitos brasileiros em geral? Explico. Porque o Grupo Globo, que apoia fanaticamente os programas e projetos ultraliberais para o Brasil desde os governos militares e o Governo Collor, a ter as privatizações criminosas como “solução” para o Brasil crescer economicamente, o que é uma trapaça, o que se percebe são fracassos sistemáticos e carestias impostas à população por parte de grupos empresariais predadores, inconsequentes e irresponsáveis.

Os considerados homens de “negócios”, que são capazes de cometer crimes gravíssimos contra a vida e ao patrimônio, pois soterraram duas cidades mineiras inteiras (Brumadinho e Mariana) ou causar um rombo retumbante de R$ 20 bilhões nas contas das Lojas Americanas, a ter o trio de acionistas mais do que bilionários nas pessoas de Jorge Paulo Lemann, Carlos Alberto Sicupira e Manuel Telles como os principais responsáveis por tamanho crime contra a economia do País e também contra o comércio. E nada acontece, porque no Brasil a lei para os ricos é a seguinte: “Está tudo como dantes no quartel d’Abrantes”. É assim que a banda toca nestes pagos da América do Sul. Trata-se da impunidade empedernida.

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Entretanto, enquanto a sociedade brasileira teve de enfrentar mais um golpe de estado para que a direita e a extrema direita efetivassem um choque ultraneoliberal na economia, bem como deram criminosamente início ao desmonte do Estado nacional, a Globo, copartícipe do consórcio golpista que levou à deposição da presidente trabalhista Dilma Rousseff, hoje se apresenta como o baluarte da democracia e do estado de direito, mas que na realidade transforma “seus” jornalistas de confiança em meros papagaios do pensamento reacionário, antipopular, antinacional e antidemocrático de seus patrões, os irmãos Marinho. O Grupo Globo pensa que engana quem, cara pálida?! Na verdade, ninguém.

Agora, depois de décadas, o Grupo Globo está a promover dentro de suas empresas a “igualdade racial”, juntamente com a abertura de espaços para as mulheres e pessoas LGTBQIA+, além de pedir dinheiro com insistência para o “Criança Esperança”, que vem a ser o seu “programa” de governo para a educação, o que soa como ridículo e insensato, ao mesmo tempo mostra a sua outra face, a verdadeira, quando apoia caninamente a continuidade das políticas econômicas suicidas e mais do que neoliberais, porque ultraneoliberais.

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O ultraneoliberalismo perpetrado pelo fundamentalista do mercado e integrante no passado do grupo de chicago boys que quebraram o Chile, o altamente perverso e odiento Paulo Guedes, de maneira que o Brasil nesses quatro últimos anos, somados aos dois anos e meio do golpista e usurpador Michel Temer, viu a miséria, o desemprego, a fome, a violência e a ausência de esperança se aprofundarem de tal forma que se chegou ao ponto de os brasileiros pobres se alimentarem de ossos para poder sobreviver.

A verdade é que jamais existirão condições viáveis de desenvolvimento para qualquer país que adote as políticas neoliberais, porque, comprovadamente e em todo o planeta, elas se mostraram injustas, aprofundaram a desigualdade, são antidemocráticas e impedem o desenvolvimento econômico e social de qualquer Nação, inclusive os desenvolvidos. Por sua vez, o Brasil, no decorrer de duríssimos sete anos, foi obrigado a conviver com os piores governantes e administradores da história deste País, que conquistaram o poder mediante um golpe de estado contra Dilma Rousseff e a prisão injusta contra Luiz Inácio Lula da Silva, que foi perseguido por verdadeiros bandidos aboletados no covil putrefato e fétido da Lava Jato.

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Para resumir, enquanto o ex-presidente entreguista, ultraneoliberal e fascista, Jair Bolsonaro, esteve no poder, juntamente com seu lugar-tenente Paulo Guedes, a levar fome, humilhação e miséria a dezenas de milhões de brasileiros, a causar gigantesco desemprego e a cortar irresponsavelmente e criminosamente os recursos financeiros dos programas sociais e de setores como saúde, educação, moradia, infraestrutura e meio ambiente, o Grupo Globo dos irmãos Marinho deu seu apoio de forma incontestável, a blindar, inclusive, o fundamentalista do mercado Paulo Guedes, o mais perverso e irresponsável ministro da Economia que este País teve a infelicidade de tê-lo no poder.

O Grupo Globo quer privatizações, independente do alto preço que o Brasil pague quanto à sua segurança e soberania. Se o governante irresponsável e sem projeto de País privatizar tudo e deixar o Estado oco por dentro e ficar sem condições de atender às demandas da população, o problema é do Estado, dos futuros presidentes e da população. O Grupo Globo quer o Brasil totalmente vinculado aos interesses geopolíticos e econômicos dos EUA, ou seja, do estado norte-americano e de sua iniciativa privada, e por causa disso sempre combaterá as políticas externas defendidas pelos governos progressistas brasileiros.

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Governos que tem como propósito fortalecer o Mercosul, a Unasul, a Caricom, o Mercado Comum Centro-Americano e, principalmente, o Brics, que agora passou a ter 11 países em vez dos atuais cinco, de maneira a se fortalecer e fazer um contraponto em âmbito mundial a blocos hegemônicos como a União Europeia e a bancos a exemplo de FMI, Bird e até mesmo o BID, que estão a serviço de meia dúzia de países europeus, dos Estados Unidos e seus aliados, como o Japão, o Canadá, a Austrália, dentre outros, que são alinhados aos Estados Unidos em quaisquer assuntos e realidades que se apresentam em termos mundiais.

O reacionário e direitista Grupo Globo não perdeu tempo e já publicou editorial no O Globo de pensamento patético e argumentos intelectualmente indigentes contra o Brics, porque, como afirmei anteriormente, defende o alinhamento diplomático e econômico automático com seus patrões colonialistas e chefes dos EUA, a escalar também na tevê a jornalista Miriam Leitão, reconhecida por seu servilismo à famiglia Marinho e ao pensamento retrógado e sórdido de setores e segmentos do pensamento “único” econômico equivocadamente e ardilosamente imposto ao Brasil com mais radicalidade a partir da ditadura militar.

Economistas e acadêmicos influenciados pelos EUA, como Eugênio Gudin, Octávio Gouveia de Bulhões, Roberto Campos, Delfim Netto e Mário Henrique Simonsen, dentre outros, a exemplo também de Pedro Malan, que dominaram o pensamento sobre macroeconomia e chamados por certo tempo de “monetaristas”, se contrapunham ao pensamento dos economistas considerados estruturalistas, que estiveram presentes em governos progressistas, a exemplo de Celso Furtado, Maria da Conceição Tavares, Luiz Carlos Bresser-Pereira, Oswaldo Aranha e Guido Mantega.

Os economistas estruturalistas lutaram pela efetivação de um pensamento nacional, de ordem desenvolvimentista, cuja principal finalidade é conhecer e reconhecer as realidades do povo brasileiro e apontar as desigualdades regionais e diferenças sociais, de maneira que a economia esteja também atrelada às demandas e necessidades da sociedade e, por conseguinte, chegar a uma conclusão para que as desigualdades regionais e sociais sejam combatidas de forma pontual, mas abrangente.

A verdade é que o Grupo Globo, que está paulatinamente a se preparar para fazer oposição ao Governo de Lula, pois insatisfeito com sua diplomacia, com os rumos da economia, principalmente no que tange ao aumento dos recursos financeiros direcionados à sociedade brasileira em todos seus segmentos e setores, ao modo de o Governo pensar a economia, além de totalmente contrário ao impedimento por parte de Lula que aconteçam mais privatizações do patrimônio público entregue a um bando de empresários irresponsáveis e inconsequentes, que fracassaram sucessivamente em todos os setores de atividade econômica.

Empresários que agem rotineiramente como gângsters e que foram cúmplices do golpe de estado de 2016 e das tentativas de golpes perpetradas pelo delinquente fascista Jair Bolsonaro, que certamente irá frequentar as barras dos tribunais. Sacripantas e velhacos que se adonaram, a preço de banana, de inúmeras estatais e subsidiárias brasileiras, que estão apenas a serviço de enriquecê-los ainda mais, além de enviarem bilhões e bilhões de reais em remessas de lucro para o exterior e por lá se estabelecerem como moradores, pois odeiam profundamente o Brasil.

Remessas de dinheiro incalculáveis e que jamais serão destinadas a investimentos no Brasil e à criação de empregos, obras e programas sociais. O Grupo Globo, porta-voz dos EUA e das classes ricas, insiste com sua ladainha colonial e imperialista contra o Brasil. Para isso, conta com a cumplicidade de seus jornalistas de estimação, que tratam também de defender seus interesses e a disfarçar que acreditam no que falam. Surreal!

E aí, cara pálida, vem o Grupo Globo em editorial defender, na maior cara de pau e por meio de palavras sub-reptícias, a submissão do Brasil perante o colonialismo dos Estados Unidos. A famiglia Marinho sempre foi uma agente dos interesses imperialistas dos seus parceiros yankees e desde o ano de 1925, quando o jornal O Globo foi fundado, e após quase 100 anos de sua tóxica presença na sociedade brasileira, continua a sabotar estupidamente e irresponsavelmente a soberania e o desenvolvimento do Brasil. O Grupo Globo é por essência deletério e seus proprietários porta-vozes das oligarquias, principalmente as ligadas ao agronegócio e aos bancos, são tão imperialistas quanto seus associados estrangeiros.

A luta da famiglia Marinho contra o desenvolvimento, a independência e a soberania do Brasil é intermitente, incansável e eterna. Para amenizar ou disfarçar seu gangsterismo contra o povo brasileiro, o Grupo Globo finge ser a favor da inclusão social e do acesso às oportunidades por parte de todos os brasileiros. Agora eu te pergunto, cara pálida: “Se o Grupo Globo é democrático e quer o bem do povo brasileiro, por que então seus proprietários, que são os magnatas bilionários de todas as mídias cruzadas e monopolizadas, apoiaram efetivamente golpes de estado e defendem com unhas e dentes políticas econômicas que sempre empobreceram o Brasil e retiraram a dignidade do povo brasileiro de viver em paz e com tranquilidade?” Pense nisso, camarada. É isso aí.

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