Globo vira fábrica de fakenews contra Petrobrás
"Não se trata, dentro da Globo de fazer jornalismo mas fakenews; só é verdadeiro, para a emissora, o ponto de vista das multinacionais", critica o jornalista César Fonseca. "As vozes ponderadas dos técnicos da Petrobras, foram marginalizadas; sequer a Globo e toda a mídia coadjuvante ao pensamento conservador midiático antinacionalista exercitam o contraditório"
Massacre midiático
Até outro dia, a Globo era a que mais defendia a CPI da Fakenews; buscava obsessivamente investigar os filhos de Bolsonaro, produtores inveterados de fakenews, desde a campanha eleitoral de 2018; o Brasil, com a família Bolsonaro, entrou na Era da Fabricação de Notícias Falsas(FNF), o mundo da FNF; o presidente é um profissional da mentira e do negacionismo; num dia fala uma coisa, no outro, outra coisa; sobretudo, é profissional de criar fatos falsos; a Globo pegou no pé dele, enquanto pode; mas, aí, entrou a intervenção de Bolsonaro na Petrobrás, para dar basta à política antinacionalista de preços praticada pelos neoliberais na empresa, para tudo mudar de figura; ligada às multinacionais, porta voz da Casa Branca e de Wall Street.
A Globo entrou em histeria total com a decisão do capitão presidente; fez uma aué dos diabos, sem que, ainda, nada acontecesse em termos práticos; nem o novo presidente, o general Luna tomou posse, nem há anuncio concreto de medidas efetivas; a ausência desses fatos não evitou que a Globo começasse a gritar feito doida no meio da rua que o mundo tinha desabado; a bolsa explodiu junto com o preço do dólar graças a uma armação previamente construída pelo mercado do qual a Globo é aliada; os acionistas viram, de uma hora para outra, com a especulação, as chances não de perder, mas de ganhar bilhões; primeiro, as ações desabaram, para, depois, começarem a recuperar o aparente prejuízo; concretamente, a empresa não desabou porque suas ações despencaram 20%; sabiam que a recuperação viria com a calma dos dias seguintes, que é o que está acontecendo; mas a divulgação de notícias falsas continuam em grande velocidade; não se trata, dentro da Globo de fazer jornalismo mas fakenews; só é verdadeiro, para a emissora, o ponto de vista das multinacionais, que, com seus representantes no Conselho de Administração da Petrobras, defendem política de preços antinacionais; as vozes ponderadas dos técnicos da Petrobras, na Aept, associação dos engenheiros da empresa, foram marginalizadas; sequer a Globo e toda a mídia coadjuvante ao pensamento conservador midiático antinacionalista exercitam o contraditório; é o jornalismo negacionista; repetem Bolsonaro que seu negacionismo quanto à validade das vacinas para salvar vidas; a grande mídia virou samba dee uma nota só; não engana ninguém.
Na prática, a Globo virou o contrapolo do bolsonarismo, como fake desavergonhada; desde já, pode ser a Globo taxada de antijornalismo explícito; o que ela apresenta é uma massacre contra a maior empresa de petróleo do Brasil, da América do Sul e uma das maiores do mundo; por que a chamada mídia nacional está contra a petroleira estatal? Simples: trata-se de mídia anti-Patria diante da empresa pró-Pátria; para os especialistas, não há nada de novo no front sobre o comportamento da Globo e das demais emissoras; desde Getúlio elas lutam para derrubar o Petróleo é Nosso; agora, que derrubaram Gétulio e esquartejam a empresa, por que abriria suas páginas para debater o assunto diante do qual sempre se colocou contra os interesses nacionais? A Globo, essencialmente, se alinha aos pressupostos da Doutrina Monroe, segundo os quais o Brasil e os demais países latinoamericanos jamais poderão ser livres porque a América do Sul é quintal americano de Tio Sam; é proibido, pela Globo, porta voz da Doutrina Monroe, a soberania nacional sobre o Petróleo; isso representa a libertação do país dos seus algozes, como os que estão no Conselho de Administração da Petrobras como verdadeiros abutres; o defensor deles é a Globo, que não aceita adversidades e contraditórios na discussão sobre o assunto. Por isso, a intervenção bolsonarista com o general Luna para tocar a empresa virou pecado mortal para as multis, contrariada em ser removida do Conselho de Administração.
* Este é um artigo de opinião, de responsabilidade do autor, e não reflete a opinião do Brasil 247.
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