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Adilson Roberto Gonçalves

Pesquisador científico em Campinas-SP

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Golpismo

Há criminosos soltos pelas ruas e o poder público nada faz contra eles. Acampados nas portas de quartéis, repito, clamam por um golpe de Estado

(Foto: Reprodução)
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Os que defendem o valor do jornalismo tocam em aspecto dos mais importantes da vida contemporânea. Os grupos bolsonarentos apregoam uma falsa liberdade da informação, não atrelada aos veículos de comunicação. Ou seja, não questionam a origem das mentiras que propalam, apenas se iludem de que são livres para fazê-lo. Por isso as teorias da conspiração são férteis entre eles, as quais seriam apenas pitorescas, não fossem criminosas.

Na Alemanha, criminosos que atentam contra o Estado são presos. Aqui, os congêneres continuam impunemente na frente dos quartéis, bancados por empresários e alimentados pelas redes sociais. No que pese a necessária defesa da liberdade de expressão, seus limites não podem ultrapassar a própria democracia. Novas relações sociais precisam de novas leis. Enquanto isso, são os árbitros do poder que precisam agir para que catástrofe maior não aconteça. A eleição acabou, mas os golpistas continuam agindo.

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Mais respeito à Constituição, sempre, sem dúvida. No entanto, a fixação pelo inexistente “poder regulador” das Forças Armadas deveria ser tão estapafúrdia quanto delegar aos seguranças de uma festa a prerrogativa de escolher as músicas que serão lá tocadas. Independente da natureza conciliatória do ministro José Múcio Monteiro, a impunidade não poderá ser moeda de troca. Muitos são os crimes do ainda atual presidente e de sua corja.

Sim, pois há criminosos soltos pelas ruas e o poder público nada faz contra eles. Acampados nas portas de quartéis, repito, clamam por um golpe de Estado. Financiados por fontes já identificadas, passaram a vandalizar o patrimônio público e privado. Temos de passar a punir exemplarmente esses conspiradores do presente, tanto os mandatários quanto os executantes, e passar imediatamente a julgar os crimes do passado, especialmente os da ditadura. Exemplos vêm da Argentina e do Uruguai, e somente assim poderemos voltar a escrever uma História digna no futuro.

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