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Roberto Moraes

Engenheiro e professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ)

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Governadores precisam agir contra a 2ª onda da Covid no Brasil

Para o engenheiro e professor do IFF Roberto Moraes, os governadores estão presos à "insana e inconsequente guerra política pela vacina", enquanto ignoram a necessidade de decretar novos lockdowns, parciais ou totais, no país

Pessoas caminham em distrito de comércio popular em São Paulo durante pandemia de coronavírus 15/07/2020 (Foto: REUTERS/Amanda Perobelli)
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A insana e inconsequente guerra política pela vacina no Brasil está impedindo enxergar que mesmo com o início da vacinação (para fotos de Bolsonaro e/ou Dória), ela não impedirá que os estados decidam por novos lockdowns (parciais e/ou totais) no país.

Já se sabe que a segunda onda está sendo muito mais veloz e violenta que a primeira nos EUA e Europa. O Reino Unido já faz vacinação há mais de um mês, e, ainda assim, há mais de uma semana decretou seu 3º lockdown, que vai durar pelo menos até meados de fevereiro. Ainda assim, ontem o Reino Unido bateu o recorde desde o início da pandemia com 1.564 mortos. Também ontem os EUA teve o triste recorde de 4.327 mortos por Covid num único dia.

Na primeira onda da pandemia no Brasil, foram os governadores que puxaram a prevenção que salvaram milhares de vidas. De lá para cá, pressionados por cima pelo desgoverno Bolsonaro e por baixo pelos prefeitos, preocupados com suas reeleições, os cuidados dos governadores foram sendo, paulatinamente, suspensos.

Tenho dúvidas se hoje conseguiriam convencer sobre a necessidade de ampliar o isolamento social, mesmo com a tendência quase certa do agravamento da situação em quase todo o Brasil, de forma diversa do que ocorreu na primeira onda lá em abril e maio.

Num país sem governo, tudo vai se transformando num salve-se quem puder, em meio à briga política pela vacina, que é super bem-vinda e necessária, mas não produz os efeitos, em termos coletivos, em prazo curto.

Por isso, as discussões atraídas pela politicagem são indevidas, se o o objetivo for cuidar das pessoas. Os genocidas nunca farão isso. Tem-se aí mais uma responsabilidade histórica.

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