Governo brasileiro diz a turistas estrangeiros que não exige teste de Covid
Em propaganda em Dublin, diplomacia brasileira tenta atrair turistas informando que "não requeremos quarentena", nem "seguro de vida". Enquanto isso, Bolsonaro minimiza a gravidade da pandemia em meio a mais de 167 mil mortos
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Em mais uma demonstração de desumanidade do governo Bolsonaro, a representação diplomática do Brasil em Dublin, capital da República da Irlanda, fez uma postagem em suas redes sociais no dia 4 de novembro tentando atrair turistas dizendo: “O Brasil reabriu suas fronteiras aéreas internacionais para turismo de estrangeiros
* Não requeremos quarentena
* Não requeremos teste negativo de Covid-19
* Não requeremos seguro de saúde
* Máscaras deverão ser usadas em espaços públicos, como ruas e parques
* Requisitos imigratórios (quando aplicáveis) como ter um visto, deverão ser preenchidos”
O Brasil está sentado na cova de mais de 167 mil vítimas do novo coronavírus. Virou rotina o presidente aparecer na mídia fazendo escárnio da situação, ofendendo os doentes, vítimas e os entes queridos daqueles que sofrem ou sofreram com a doença. Não contente, o Ministério de Relações Internacionais está nas mãos de um negacionista da ciência, que em toda oportunidade possível tenta nos humilhar e nos jogar para o bueiro da diplomacia junto com países que têm posições internacionais nas questões políticas mais do que questionáveis - Ernesto Araújo.
Na Europa, em específico a Irlanda, tem tentado lutar contra a crescente onda de teóricos da conspiração, em especial manifestações contra as medidas de restrição social e ao uso obrigatório de máscaras. Essas manifestações que englobam os negacionistas, os conspiracionistas e os neonazistas estão tomando um formato preocupante, pois estão causando tumultos e episódios violentos, e saber que o Brasil está justamente tentando atrair esse tipo de turista é mais preocupante ainda.
Enquanto escrevo esse texto, escuto sobre o possível colapso do sistema de saúde privado do Sudeste brasileiro, ao mesmo tempo que, apesar do confinamento, o número de mortos da Covid-19 ultrapassa 2.000 com o aumento dos casos de Dublin nas últimas 24 horas. Estamos vivendo em tempos difíceis, onde escolhas que podem significar ou evitar a morte de milhões estão tendo que ser feitas.
Aí olho para o governo brasileiro e percebo que a escolha já foi feita e nem foi tão difícil para que eles a fizessem.
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