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Alex Solnik

Alex Solnik é jornalista. Já atuou em publicações como Jornal da Tarde, Istoé, Senhor, Careta, Interview e Manchete. É autor de treze livros, dentre os quais "Porque não deu certo", "O Cofre do Adhemar", "A guerra do apagão" e "O domador de sonhos"

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Governos de extrema-direita levam países a guerras e à miséria

"Ainda não se completaram 100 dias de governo Bolsonaro e algumas características do neofascismo já estão devidamente apresentadas aos brasileiros. Já tivemos atentados políticos (Marielle e ônibus do Lula), os milicianos estão aí, os ataques à imprensa, à Justiça, o culto à violência, a liberação das armas (como Hitler), a demonização do PT, dos políticos, o massacre de Suzano", avalia o jornalista Alex Solnik, do Jornalistas pela Democracia; "As elites econômicas brasileiras não têm ideia de aonde amarraram o seu burro. Todos os regimes de extrema-direita levaram seus países a guerras", diz Solnik

Governos de extrema-direita levam países a guerras e à miséria (Foto: Marcos Corrêa/PR)
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Por Alex Solnik, para o Jornalistas pela Democracia - O fascismo surgiu há 100 anos. Foi criado para impedir que o comunismo desembarcasse na Europa. As elites econômicas italianas precisavam de um governo forte, implacável e cruel para cumprir essa tarefa – colocar as massas em seu devido lugar - amedrontadas pelo que tinha acontecido na Rússia em 1917.

A cartilha dos fascistas de Benito Mussolini consistia no uso da violência política contra a oposição, no ultranacionalismo, no fim das eleições e dos partidos (partido único), destruição dos sindicatos, culto à personalidade, apoio de milicianos (os camisas-negras de Mussolini), antiintelectualismo (quanto mais idiota, melhor), mobilização em massa da população (e não tinha wahtsApp), criação de bodes expiatórios, pensamento único, corporativismo, militarismo, demonização de segmentos sociais, censura à imprensa e às artes, tortura, anticomunismo, misoginia, populismo, dentre outras características totalitárias e antiliberais.

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O nazismo radicalizou o fascismo, acrescentando o extermínio em massa de seres humanos com a criação dos infames campos de concentração, o que Mussolini não ousou.

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No Brasil, a tendência totalitária se traduziu no integralismo de Plinio Salgado e no Estado Novo de Getúlio, que era mais para o nazismo que o fascismo. Mas sem campos de extermínio. Se bem que ele mandou a mulher de Luiz Carlos Prestes para um deles.

Praticamente todos os regimes totalitários implodiram até 1946. Salvou-se Salazar. Foram 24 anos de barbárie e destruição. Levaram os países a guerras, a mortes e à miséria. Jamais entregaram o que prometeram. Nunca trouxeram prosperidade. É fato comum à Itália de Mussolini, à Espanha de Franco, ao Portugal de Salazar, à Alemanha de Hitler, ao Brasil de Getúlio.

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Todos esses países saíram da guerra pior do que entraram. Mais pobres. Humilhados. Os alemães expiam até hoje as culpas pelos ancestrais.

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Deixaram como legado um vasto oceano de sangue e outro de lágrimas.

E, no entanto, a extrema-direita voltou com tudo. E chegou ao Brasil.

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Assustadas com a perspectiva de perder privilégios e poder com mais governos petistas (tidos como comunistas) as elites econômicas deram as mãos a Bolsonaro, confiando ser capaz de afastar esses "comunistas" do Planalto, ou até mesmo acabar com eles e manter seus privilégios intocados. Sem medir as consequências.

Ainda não se completaram 100 dias de governo Bolsonaro e algumas características do neofascismo já estão devidamente apresentadas aos brasileiros. Já tivemos atentados políticos (Marielle e ônibus do Lula), os milicianos estão aí, os ataques à imprensa, à Justiça, o culto à violência, a liberação das armas (como Hitler), a demonização do PT, dos políticos, o massacre de Suzano.

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De origem também italiana, o sobrenome Bolsonaro tem o mesmo número de sílabas e de letras que Mussolini.

A obsessão pela Venezuela faz parte do cardápio. As elites econômicas brasileiras não têm ideia de aonde amarraram o seu burro.

Todos os regimes de extrema-direita levaram seus países a guerras.

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