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Alex Solnik

Alex Solnik, jornalista, é autor de "O dia em que conheci Brilhante Ustra" (Geração Editorial)

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Haddad assume a ponta do campo progressista

Colunista Alex Solnik destaca que "a pesquisa mais recente confirma que Haddad é o candidato que mais cresce e Ciro, Marina e Alckmin continuam caindo"; "Haddad vai continuar subindo porque ainda está longe do teto de Lula que é de 39%. De qualquer forma, o segundo turno será muito parecido com o de 2014, com Haddad no lugar de Dilma e Bolsonaro no de Aécio. Ninguém vai ganhar de lavada", escreve o jornalista

Haddad assume a ponta do campo progressista (Foto: Ricardo Stuckert)

O que a pesquisa mais recente confirma é que Haddad é o candidato que mais cresce e Ciro, Marina e Alckmin continuam caindo. Apesar de não ser correto comparar resultados de pesquisas diferentes, apenas à guisa de exercício, no Datafolha de sexta-feira (14) Haddad tinha 13% e agora na pesquisa CNT/MDA realizada entre os dias 12 e 15, um dia a mais, portanto, já tem 17,6%. Não quer dizer que cresceu tudo isso em um dia, mas cresceu e está em ascensão.

No mesmo Datafolha Jair Bolsonaro pontuava 26% e agora 28,2%, dois pontos a mais. Só ele e Haddad cresceram. É curioso observar que ele tem subido depois de Lula sair do páreo. E parece estar sendo impulsionado pelo movimento de voto útil estimulado por Alckmin.

O ex-governador tenta convencer os incautos de que o voto útil contra o PT é ele, mas o eleitor anti-petista já percebeu que só Bolsonaro pode derrotar Haddad e começa a abandonar Alckmin, que no Datafolha tinha 9% e agora 6,1% e até Meirelles que caiu de 3% para 1,7%.

Ciro Gomes tinha 13% e agora 10,8% e Marina de 9% foi para 4,1%, o que é um desastre a três semanas da eleição. Eles precisavam estar em curva ascendente e estão na descendente. É muito provável que o eleitor anti Bolsonaro também perceba que só Haddad pode derrotá-lo e vai concentrar seus votos nele, esvaziando Ciro e Marina daqui em diante. Eles prestariam um grande serviço à democracia se abandonassem a eleição e pedissem a seus eleitores para votar em Haddad já no primeiro turno, formando, com ele, uma frente contra a ditadura militar representada por Bolsonaro.

Haddad vai continuar subindo porque ainda está longe do teto de Lula que é de 39%. De qualquer forma, o segundo turno será muito parecido com o de 2014, com Haddad no lugar de Dilma e Bolsonaro no de Aécio.

Ninguém vai ganhar de lavada.

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