Haddad presidente!
Passada a disputa do primeiro turno, boa parte das energias estavam voltadas para as candidaturas proporcionais, agora não tem desculpas, nem justificativas, para defender e falar com as pessoas sobre o nosso projeto popular e democrático
Foi com intensa mobilização nas ruas e nas redes que conseguimos chegar ao segundo turno.
Na última semana de campanha conseguimos ir pra cima do Bolsonaro mostrando que ele é contra os trabalhadores, trabalhadoras, os nossos direitos e é da turma dos golpistas e do Temer.
Ainda sem condições de uma avaliação mais aprofundada, mas com base no resultado das eleições para a Câmara dos Deputados, é possível afirmar que o PT e o campo democrático conseguiu se manter firme, apesar da onda conservadora do momento. Por outro lado, a extrema direita reduziu o espaço da centro direita.
Agora é luta sem trégua, precisamos desmascarar o Bolsonaro, dizer que ele é o candidato do sistema e da burguesia, e não ao contrário.
Ele está sendo apoiado por todas as forças que oprimem e exploram a classe trabalhadora.
De maneira nenhuma, podemos rebaixar nossa posição em relação aos temas vinculados à liberdade democrática e direitos civis, mas esse é o jogo que interessa o campo deles.
Temos que focar no eleitor das classes populares e deixar bem compreensível que governaremos para eles.
Nossas principais prioridades devem ser: garantia de direitos, emprego, educação, saúde e moradia.
Obviamente, que temos que defender a democracia e denunciar o perigo que é o fascismo, daí a necessidade de construímos um movimento mais amplo pro Haddad, porém sem rebaixar o programa, para derrotarmos as forças do retrocesso.
Passada a disputa do primeiro turno, boa parte das energias estavam votadas para as candidaturas proporcionais, agora não tem desculpas, nem justificativas, para defender e falar com as pessoas sobre o nosso projeto popular e democrático.
É preciso, ao menos tempo, reforçar a coordenação de campanhas com as novas forças políticas, mas sobretudo permitir uma abertura para uma maior participação não só da militância, mas também de eleitores, nesse último caso nas redes sociais e contribuição financeira.
De hoje, até 28 de outubro, estaremos diante da batalha mais decisivas de nossas vidas.
Só há vitória com luta. Então, vamos a ela. É vencer ou vencer.
Diante do exposto, conclamamos a todos e todas militantes da CMP, de todo o país, a suspender qualquer tarefa específica ou interna, para se dedicar com exclusividade à campanha, ocupar as periferias, os locais de estudo, de trabalho, as praças, as ruas, as favelas, os cortiços, para elegermos no próximo dia 28 de outubro, Haddad presidente e Manuela vice.
* Este é um artigo de opinião, de responsabilidade do autor, e não reflete a opinião do Brasil 247.
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