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André Barroso

Artista plástico da escola de Belas Artes da UFRJ com curso de pós-graduação em Educação e patrimônio cultural e artístico pela UNB. Trabalhou nos jornais O Fluminense, Diário da tarde (MG), Jornal do Sol (BA), O Dia, Jornal do Brasil, Extra e Diário Lance; além do semanário pasquim e colaboração com a Folha de São Paulo e Correio Braziliense. 18h50 pronto

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Hoje é dia de Rock, bebê!

(Foto: Pixabay)
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Sempre estou ligado nessa data. Dia 13 de julho. É celebrado o Dia Mundial do Rock. Nessa mesma data, em1985, foi realizado um dos melhores concertos beneficentes: O Live Aid, que ocorreu simultaneamente nos estádios Wembley, em Londres, e John F. Kennedy, na Filadélfia. Para quem não viu Woodstock ou Knebworth Festival de 1975 (onde Pink Floyd tocou na íntegra The Dark Side of The Moon, com Roger Waters), teve a chance de ver um superconcerto, mesmo que na televisão. O rock estava em alta, dominado e impulsionado pela MTV e seus clipes que aproximavam cada vez mais o

público mais novo. Imagine quem admirava grandes bandas dos anos 70 e tiveram a oportunidade de ver a reunião do Led Zeppelin (Mesmo com Phil Collins na bateria)? Ou do Black Sabbath? O Deep Purple também iria se reunir para o evento, mas Blackmore se recusou. 

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Crosby, Stills, Nash & Young, o grandioso show do Queen retratado no filme Bohemian Rhapsod, U2 no auge da carreira, The Who, Sade, Sting, Bryan Ferry com David Gilmour na guitarra, Dire Straits, Judas Priest, The Beach Boys, David Bowie e Mick Jagger, Santana e Pat Metheny, Madonna no começo da carreira, Inxs e Men at Work, foram por baixo algumas atrações. Tivemos o prazer, no mesmo ano de ter o primeiro Rock in Rio. Este histórico e recheado de atrações, me deu oportunidade de ver em um mesmo dia Whitesnake, Iron Maiden e Queen, em seus melhores CDs. Ainda  tivemos AC/DC, Scorpions, Ozzy Osbourn, Yes e The B-52s. Esse ano do Rock in Rio foi uma  jóia rara. 

Mas como advento da MTV entrando firme na música nos EUA e posteriormente no Brasil, os meios de comunicação prestaram bastante atenção ao rock, tendo revistas especializadas em notícias, revistas biográficas colecionáveis, colunas em jornais e até rádios especializadas, entre elas a marcante Fluminense FM, responsável por lançar grande parte das bandas dos anos 80. Hoje lembrando aquilo, penso que tivemos um grande momento da música. Muitas gravadoras investiram em bandas de rock, mesmo recém-formadas. Era uma febre. Mas se formos analisar racionalmente desde o desdobramento do rock a partir do Blues no sul dos EUA, especificamente no Delta do Mississipi, o rock sempre esteve em ascensão. A força do Blues estava concentrada na comunidade negra americana e os resquícios da escravidão. Desde o termo cunhado por uma professora negra, até a religião era exclusivamente fechado. Mesmo algumas tentativas do country se aproximando da cultura do blues não popularizou. Bastou um branco bonitão com capacidade vocal e irreverente perceber o potencial desta música, que com sua inteligência levou o ritmo para os brancos e conseguir alavancar mundialmente a música que é nossa paixão até hoje. Tudo mérito dos negros americanos.

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Elvis foi um fenômeno e se tornou rei, em breve chegará a cinebiografia nas telonas. Logo depois, tivemos os Beatles, que se tornaram, segundo Lennon, mais famosos que Deus. Os anos 70 foram uma explosão de criatividade e bandas maravilhosas. Como não deixar de falar de Rolling Stones que são a super banda até hoje com mais de 50 anos de estrada. Temos que falar de Jim Morrison, Janis Joplin e a majestade retomada do Rei por Jimi Hendrix. Tivemos uma década de muito fervor e criatividade por todo lado em todo planeta. Muito da sua capacidade, de força, se dá pela simplicidade de acordes na construção de uma música. O movimento punk, se aproveitou para falar seus poemas e sua indignação através da música, mesmo que com integrantes que ainda não sabiam tocar. A história do Heavy Metal vai se tornando cada vez mais potente através das décadas e nunca dependeram de meios

de comunicação tradicionais, se tornando um dos poucos sobreviventes que não sentiram o baque comercialmente. 

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Dos avôs Led Zeppelin, Black Sabbath e Deep  Purple, passando por Iron Maiden, Kiss, o Hair Metal, o soft metal, indo ao Trash metal, esse segmento tem ardorosos admiradores até hoje. Mas, como os empresários retomaram as rédeas das mãos dos músicos, investiram em outros segmentos. No Brasil o Axé foi o primeiro investimento deles. Mas o rock teve força como

movimento Grunge e mesmo no período de acústicos. A força do capital retirou o rock dos holofotes, mas não do imaginário de cada músico que surge no mundo. Todos começam montando sua banda em garagens, flertando com um dia subirem ao palco. O rock é emocionante até hoje. Nunca vai morrer de uma forma ou de outra. Já podíamos pensar em uma retomada do rock aos holofotes novamente, para o bem dos ouvidos humanos.

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Nota de pé de página: Convido a todos para dar um salve no meu trabalho e ajudar o coleguinha a escrever uma nova página na música também: 

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