Homenagem ao compositor
Com uma frase na cabeça ele pega o violão. Dedilha alguns acordes até encontrar um tom. Papel e caneta em punho, faz a imaginação fluir
Com uma frase na cabeça ele pega o violão
Dedilha alguns acordes até encontrar um tom
Papel e caneta em punho, faz a imaginação fluir
Ele é um rei, ele é um réu. Faz sangrar e faz sorrir
Escolhe a dedo aquela musa que lhe inspira uma paixão.
Descreve a cena de um beijo num roteiro sem direção.
Olhar perdido no infinito vendo um filme a passar
Ele escreve nova história sem o final imaginar
Ele grita, ele chora. Ele fala de amor
Ele pulsa, ele repulsa. Ele pode sim senhor!
Pede a licença poética que o proteja do porvir
Quando a rima mais esperta toca a ferida sem sentir.
Ele é o senhor do tempo de um mundo de ilusão
Ele é um mundo sem alento que se abriga na canção
Tão sutil, fala de si sem então se revelar.
Faz do verso um mar disperso ao ver seu grande amor passar.
Na tristeza ou na alegria nunca para de inventar
Aquele sol de cada dia é um incentivo pra sonhar
Vê na lua um bom pretexto pra falar com emoção
E mesmo a noite sem a lua ilumina-te a visão
Pontua com seu sorriso aquele verso que rimou
Harmoniza o vestígio de uma palavra que sobrou
Espera de quem lhe ouve, que faça um coro no refrão.
Mas ainda que só ele cante, ele o faz com o coração.
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