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Ricardo Kotscho

Ricardo Kotscho é jornalista e integra o Jornalistas pela Democracia. Recebeu quatro vezes o Prêmio Esso de Jornalismo e é autor de vários livros.

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Hospício Brasil: ineptos, canalhas, boçais e vingativos engordam o governo da morte

O colunista Ricardo Kotscho afirma que o grau de violência do governo atingiu níveis inéditos e que a própria compilação desses dados vai se tornando uma tarefa complexa. Ele diz: "são tantos os casos de violência gratuita, de ministros a guardas de esquina e milicianos, que já nem dá tempo de registrar tudo o que vem acontecendo"

Jair Messias Bolsonaro: “O eleito de Deus” (Foto: Carolina Antunes - PR)
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Por Ricardo Kotscho, para o Jornalistas pela Democracia - Faltam-me adjetivos para definir o que sinto ao ver e ouvir essa gente que assumiu o governo como se fosse um exército de ocupação disposto a rifar e destruir tudo o que construímos antes.

À imagem e semelhança de seu chefe, pousaram no ministério e nos diferentes escalões de poder exemplares de tudo o que o país tem de pior, uma gente ressentida, frustrada e rancorosa, que quer se vingar de tudo e de todos.

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Basta olhar para a cara deles, reparar nos seus gestos. Não são pessoais normais com quem você possa conversar numa mesa de bar sem correr o risco de levar um tiro pelas costas.

Saídos das catacumbas da ditadura, vivem de fazer ameaças e agora as agressões ao vernáculo e ao bom senso estão saindo das redes sociais para as vias de fato.

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São tantos os casos de violência gratuita, de ministros a guardas de esquina e milicianos, que já nem dá tempo de registrar tudo o que vem acontecendo.

Nesta quarta-feira, um apoiador de “Bolsonaro 17” nas milícias virtuais matou a socos e pontapés um cidadão apenas por divergir das suas posições políticas.

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Aconteceu em Balneário Camboriú, Santa Catarina.

Segundo a revista Fórum, em matéria reproduzida no portal Brasil 247, o troglodita bolsominion Fábio Leandro Schwindlein, de 44 anos, avançou sobre o idoso Antônio Carlos Rodrigues Furtado, de 61 anos, por divergir das suas posições políticas.

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Furtado era um homem de esquerda, conhecido e respeitado na cidade. O assassino resolveu cortar o mal pela raiz, como pregam os defensores da “exclusão de ilicitude”, que querem adotar a pena de morte na prática.

Parece inesgotável o estoque de idiotas recrutados a cada dia pelo governo demente para implantar o fascismo em todas as áreas da vida nacional.

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Esta semana, o novo chefe da Secretaria de Cultura, um celerado chamado Roberto Alvim, contribuiu com duas nomeações inacreditáveis, que só podem ser vistas como uma provocação ao setor.

Para a Fundação Nacional Palmares, criado para defender os valores e a influência negra na sociedade, nomeou um negro racista, o jornalista Sérgio de Camargo, que já disse ter “vergonha e asco da negrada militante” e prometeu se nortear pelos “princípios que conduzem o governo Bolsonaro”.

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Camargo, um ilustre desconhecido, acha que “a escravidão foi benéfica para os descendentes dos africanos” e já atacou lideranças e artistas ligados ao movimento negro.

Sem nenhuma ligação com cinema ou televisão, uma certa Katiane Gouvêa foi nomeada para a Secretaria do Audiovisual, como representante da Cúpula Conservadora das Américas, uma das fornecedoras de mão de obra desqualificada para o governo.

Antes de ser nomeada, Gouvêa fez várias reuniões na Ancine e chegou à conclusão que “todos lá são comunistas”. Prometeu cumprir uma “missão cristã”.

Os dois fazem parte do exército que Roberto Alvim está formando para desencadear uma “guerra cultural”.

Nas muitas guerras em que Jair Bolsonaro já meteu o país, a Cultura é um alvo preferencial e deve ter o mesmo tratamento dado ao Meio Ambiente pelo alucinado Ricardo Salles, que só não rasga dinheiro, e à Educação, entregue ao inqualificável Abraham Weintraub.

Do jeito que as coisas avançam rumo ao fascismo tropical, ainda vamos ter saudades de 2019.

Vida que segue.

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