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Davis Sena Filho

Davis Sena Filho é editor do blog Palavra Livre

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Imagina na Copa? É a frase dos calhordas...

A frase "Imagina na Copa" se transformou no retrato do derrotismo, da negatividade, da total falta senso e de civismo de uma direita destrutiva que aposta na derrota e gostaria que a Copa do Mundo acontecesse longe do Brasil, talvez na Inglaterra

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Qualquer pessoa medianamente inteligente e razoavelmente informada sabe que a Copa do Mundo a ser realizada no Brasil vai favorecer a população brasileira, bem como compreende que os recursos provenientes do BNDES investidos para a realização do megaevento não foram doados à iniciativa privada ou aos estados e municípios, porque o banco de fomento, que empresta e financia mais do que o Banco Mundial (Bird), vai ser ressarcido com o tempo e, por seu turno, recuperar todo o dinheiro empenhado.

O resto é balela e fofoca maledicente de uma oposição tucana derrotada três vezes nas urnas, juntamente com seus aliados, DEM e PPS, além das empresas midiáticas e apátridas, pois alienígenas, porque não têm quaisquer compromissos com o Brasil e seu povo, mas que aposta nos lucros bilionários que vão ter, a exemplo das Organizações(?) Globo, que de um lado faz campanha intermitente contra a Copa, enquanto do outro firma inúmeros contratos, que, sem sombra de dúvida, vão-lhes render valores assombrosos.

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A Globo e a imprensa em geral são como o escorpião da fábula, que aproveita a carona do sapo para atravessar o rio e, quando chega na margem, envenena seu benfeitor, para logo dizer-lhe que sente muito, mas que não pode ir contra sua natureza perversa e traidora. É exatamente dessa forma que procedem muitos empresários de uma imprensa de mercado que trata a vida pública como uma novela de péssimo enredo, porque a intenção é negar as conquistas sociais e econômicas da população deste País, que optou por eleger políticos de esquerda, pois não agüentava mais a iniqüidade administrativa dos tucanos.

Eis que, a toda hora e todo o momento, os analistas, comentaristas, colunistas, âncoras, blogueiros, radialistas e "especialistas" de prateleiras, bem como os coxinhas de classe média que os ouvem, leem e veem proferem uma frase que se assemelha a uma senha, com o propósito de negativar e desqualificar a Copa de 2014. É como se eles tivessem combinado, e, a pleno pulmões, dão a sentença em forma de maldição: "Imagina se fosse na Copa?!" Existe frase mais calhorda e intelectualmente simplória do que esta, ao questionarem o evento que essa gente torce contra?

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A frase "maldita" é um misto de interrogação, ao tempo que de exclamação, como se o Brasil, a sexta economia do mundo e que realizou, nos governos entreguistas e subservientes do PSDB, a maior privatização de empresas estatais que se tem notícia no mundo moderno, e, de repente, não tivesse competência estrutural, tecnológica e profissional para que a sociedade brasileira se torne uma anfitriã orgulhosa de realizar tão importante festa. A resumir: realizar a Copa das Copas, no País do futebol habitado por um povo que ama o "velho e violento esporte bretão" e que espera há 64 anos para ser o anfitrião de um evento de massas e midiático tão importante como o é a Copa do Mundo.

Então, vejamos: um Brasil, ainda rural, que realizou no longínquo ano de 1950 uma Copa do Mundo, para os patetas colonizados da mídia não teria condições de realizar uma Copa em pleno ano de 2014. Só que o gigante sul-americano há décadas é a sede onde acontecem eventos grandiosos e internacionais, como o Carnaval, os reveillons, os Rock in Rio, a Eco 92, a Rio+20, as visitas dos Papas, a Jornada Mundial da Juventude, as Olimpíadas Militares, a Paraolimpíadas, a Minicopa de 1972, os Jogos Pan-Americanos de 1963 e 2007, a Copa das Confederações e muitos outros eventos, que, certamente, dão ao Brasil um know how que poucos países adquiriram através dos tempos.

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Considero uma pilhéria, um deboche e falta de senso crítico dos coxinhas reacionários e também das famílias donas de mídias diversas que, por intermédio de seus empregados, fazem uma campanha sórdida e desconstrutiva contra a Copa quando a verdade é que o legado vai ser grande e, consequentemente, vai ser mostrado no horário eleitoral gratuito, pois já se percebe que contar com grupos empresariais de caracteres golpistas e com grande parte da classe média conservadora é impossível e por isso, evidentemente, que os atuais políticos que administram o Brasil não somente têm de mostrar o que não é repercutido pela imprensa corporativa, bem como têm o dever e a obrigação de dar publicidade aos benefícios estruturais, econômicos e financeiros que eventos como a Copa do Mundo e as Olimpíadas vão trazer para o Brasil e o seu povo.

Sempre questionei a Secretaria de Comunicação (Secom) do Governo trabalhista. Seu sistema de comunicação social é fraco, tímido, quase pusilânime e com vocação para botar panos quentes no que é condizente às relações com a mídia tradicional de caráter hegemônico e imperialista. Por isto e por causa disto afirmo: depois da Copa vão acontecer as eleições, e não se pode tergiversar e muito menos se calar diante daqueles que se comportam como abutres a comer o fígado de Prometeu.

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É necessário reagir e responder, sistematicamente, acusação por acusação, denúncia por denúncia, mentira por mentira e verbo por verbo. Do contrário, o PT, seus aliados e o Governo trabalhista vão ficar à mercê da direita brasileira, dona da casa grande e que governou este País durante séculos sem, no entanto, edificar as pedras para termos um Brasil solidário, democrático, independente, justo e emancipado. Perder a guerra da comunicação pode não ser a derrota final, mas é, sobretudo, uma espécie de linchamento que enfraquece o moral, a determinação e a dedicação das pessoas que acreditam no projeto de distribuição de renda e de riqueza efetivado no Brasil a partir dos governos de Lula e de Dilma Rousseff. Crescimento com desenvolvimento social e livre das visitas do FMI. Ponto!

Não vai adiantar a direita espernear. Vamos ter Copa, sim! E vai ser a melhor Copa de todas as copas, porque o Brasil tem todas as condições de fazer com que as coisas aconteçam da melhor maneira possível. Não somos um País incompetente e muito menos disposto a "pagar" vexames porque assim desejam os coxinhas amargos, derrotistas e que detestam o Brasil e amam Miami, bem como não vão ter esse prazer a "elite" brasileira de alma colonizada, subserviente e que torce contra o Brasil.

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A burguesia que prefere eternamente viver na periferia e se beneficiar das migalhas dos países ricos, que a tutelam secularmente, porque essa gente com complexo de vira-lata ainda pensa como se vivesse nos tempos da Guerra Fria quando, para ela, era necessário ser defendida dos comunistas comedores de criancinhas, que acabariam com seu mundo cristão e dilapidariam seu patrimônio conquistado às custas da escravidão, do monopólio empresarial, da acumulação de terras, bem como dos salários baixos e das péssimas condições de trabalho para os trabalhadores.

Entretanto, a Copa vai ser realizada, mesmo contra a vontade dos calhordas e as mentiras da imprensa de negócios privados. Se não, vejamos: o Governo trabalhista não está a gastar com os estádios, porque o dinheiro do BNDES é emprestado e retornará aos cofres públicos, com o tempo, por intermédio de contratos firmados com o setor privado e os estados da Federação que participam da Copa. Além disso, é a mais pura e desvairada mentira que o Governo trabalhista desviou dinheiro público destinado à saúde e à educação para construir estádios.

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Os investimentos da Copa são da ordem de R$ 25,6 bilhões, segundo o Ministério do Esporte. Todavia, o setor midiático privado, aliado dos tucanos, insiste na falácia e na bazófia ao afirmar que a educação e a saúde foram prejudicadas. Repito novamente: é mentira! A partir de 2007 quando o Brasil foi confirmado como o País da Copa de 2014, foram investidos, em educação, R$ 311,6 bilhões; enquanto a saúde recebeu R$ 447 bilhões, o que põe por terra as diatribes da oposição de direita, que todo dia inventa alguma crise ou escândalo, porque a finalidade é disputar as eleições presidenciais com chances de vencer, porque projeto de País e programa de governo os tucanos e seus apoiadores não têm para oferecer ao povo brasileiro. Ponto!

Além disso, o último balanço da Copa do Mundo mostra que os investimentos públicos e privados, como já foi informado neste artigo, alcançam a soma de R$ 25,6 bilhões — divididos nesta ordem:

1)R$ 8 bilhões em obras de mobilidade urbana;

2)R$ 8 bilhões em construção e reformas de estádios;
3)R$ 6,3 bilhões em aeroportos;
4)R$ 1,9 bilhão em segurança;
5) R$ 600 milhões em portos;
6) R$ 400 milhões em telecomunicações;
7) R$ 200 milhões em infraestrutura turística; e
8) R$ 200 milhões em instalações complementares.

Em qualquer país do mundo a Copa é tratada como um presente, uma conquista econômica, social e política. A grandeza do evento atrai pessoas do mundo inteiro, as empresas se mobilizam, bem como os governos. Somente no Brasil, uma casta social perversa, faz oposição a um evento econômico ao tempo que lúdico como o é a Copa do Mundo.

Os interesses políticos, de classe e a disputa eleitoral de 2014 fizeram com que certos segmentos empresariais e políticos atuassem como kamikazes e apostem contra o próprio País onde vivem e ganham muito dinheiro. A "elite" brasileira é surreal, ridícula e provinciana.

Deseja um País menor, com uma economia que atenda somente à casta dos privilegiados, e que o acesso a serviços, ao consumo, aos estudos, ao emprego e às oportunidades variadas sejam um direito a quem se considera, equivocadamente e arrogantemente, escolhidos por Deus ou simplesmente bafejados pela sorte.

A frase "Imagina na Copa?" se transformou no retrato do derrotismo, da negatividade, da total falta de senso crítico e de civismo de uma direita destrutiva que aposta na derrota e gostaria que a Copa do Mundo acontecesse longe do Brasil, talvez na Inglaterra, que há séculos, juntamente com os EUA, coloniza a cabeça dessa gente, que se sente menor do que os outros.

O problema, então, pertence a eles. Se o são pessoas incapazes, ou se consideram assim, que vão se tratar por intermédio de uma terapia. Vocação para ser vira-lata é o sinal, inquestionável, de quem não se respeita e não se dá o respeito. A frase que virou um adágio "Imagina na Copa?" é realmente coisa de calhorda. É isso aí.

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