Indigenismo na escola
Oganizado em Guarulhos-SP pelo Coletivo do Proletariado
Oganizado em Guarulhos-SP pelo Coletivo do Proletariado, projeto promoveu formação com professores e atividades lúdicas com os alunos da Rede Municipal de Educação.
Baseado na Lei nº 11.645/08 que torna obrigatório o estudo da história e cultura indígena e afro-brasileira no Ensino Fundamental e Médio, o projeto abordou também as principais pautas que norteiam a causa indígena no Brasil de 2022. Além das atividades com as crianças no Dia Internacional dos Povos Indígenas, o projeto ofertou formação para os professores de algumas escolas da Rede Municipal de Educação de Guarulhos, apresentando questões fundamentais como as diversas violações dos Direitos Humanos, a contaminação por mercúrio em áreas de garimpo ilegal, a importância das demarcações, os Projetos de Leis 490/07 e 191/20 e o impacto negativo de políticas anti-indígenas formadas recentemente pelo poder Legislativo e Executivo do nosso país.
O retorno das atividades promovidas foram positivas, uma vez que a formação dos docentes mudou a maneira na qual enxergavam as questões, auxiliando inclusive em futuras ações em sala de aula. Já com os alunos, que demonstraram maturidade com a proposta da atividade, apresentaram soluções como uma delegacia especializada no atendimento dos povos originários, além da proteção do meio ambiente e preservação da história indígena no Brasil.
* Este é um artigo de opinião, de responsabilidade do autor, e não reflete a opinião do Brasil 247.