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Alex Solnik

Alex Solnik é jornalista. Já atuou em publicações como Jornal da Tarde, Istoé, Senhor, Careta, Interview e Manchete. É autor de treze livros, dentre os quais "Porque não deu certo", "O Cofre do Adhemar", "A guerra do apagão" e "O domador de sonhos"

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Janot coloca todo o STF sob suspeita

"Embora seu intuito fosse proteger a privacidade das pessoas citadas, Janot atirou um bambuzal no ventilador" ao comunicar um áudio entregue por delatores da JBS à PGR que contém indícios de crimes gravíssimos no âmbito do Ministério Público e do STF, afirma o colunista Alex Solnik; a gravação entre "dois colaboradores", que tem duração de quatro horas, pode levar à rescisão do acordo de colaboração premiada com a JBS, mas mantém válidas as denúncias dos elatores, que atingem Michel Temer e Aécio Neves, entre outros políticos; "Ao omitir os nomes, ele até preserva os envolvidos, mas, ao mesmo tempo, coloca sob suspeita todos os membros do STF, inclusive os ministros. Até que os nomes citados na gravação sejam conhecidos, todos são suspeitos", escreve o jornalista

"Embora seu intuito fosse proteger a privacidade das pessoas citadas, Janot atirou um bambuzal no ventilador" ao comunicar um áudio entregue por delatores da JBS à PGR que contém indícios de crimes gravíssimos no âmbito do Ministério Público e do STF, afirma o colunista Alex Solnik; a gravação entre "dois colaboradores", que tem duração de quatro horas, pode levar à rescisão do acordo de colaboração premiada com a JBS, mas mantém válidas as denúncias dos elatores, que atingem Michel Temer e Aécio Neves, entre outros políticos; "Ao omitir os nomes, ele até preserva os envolvidos, mas, ao mesmo tempo, coloca sob suspeita todos os membros do STF, inclusive os ministros. Até que os nomes citados na gravação sejam conhecidos, todos são suspeitos", escreve o jornalista (Foto: Alex Solnik)
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Embora seu intuito fosse proteger a privacidade das pessoas citadas, Janot atirou um bambuzal no ventilador ao comunicar, em coletiva à imprensa, que em meio aos novos áudios que Joesley entregou na quinta-feira foi encontrada uma gravação de quatro horas de duração, feita sem querer por dois “colaboradores”, na qual há indício de crimes gravíssimos cometidos no âmbito da PGR e na área do STF. Além do crime de omissão de informações que pode ter sido cometido pelos “colaboradores” que, em razão disso, podem perder seus “prêmios” em parte ou totalmente.

Em outras palavras: podem ir para o xilindró.

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Ele não revelou nomes, a não ser o de Marcelo Miller, seu ex-colaborador que trocou a PGR pelas JBS, um peixe pequeno, mas um deles é sem dúvida Joesley e o outro pode ser seu irmão ou, mais provavelmente, o diretor da JBS Ricardo Saud, os mais ativos nas delações da empresa.

Do que Janot disse se depreende que a longa conversa girou em torno de obter vantagens para a JBS, tanto na PGR quanto no STF.

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Ao omitir os nomes, ele até preserva os envolvidos, mas, ao mesmo tempo, coloca sob suspeita todos os membros do STF, inclusive os ministros.

Até que os nomes citados na gravação sejam conhecidos, todos são suspeitos.

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Janot deixou claro que mesmo que o acordo de delação seja rescindido as provas da mala de Temer continuam valendo.

A semana promete.

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