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Jean Willys e a barbárie orgulhosa

É a cor do sangue de Jean Wyllys, é a cor do sangue de todos os seres humanos. É a cor do nosso sangue. Jean Wyllys, muito provavelmente, seria o próximo a ter seu sangue derramado, por conta de sua luta em defesa dos direitos das minorias

Jean Willys e a barbárie orgulhosa (Foto: LUIS MACEDO - CÂMARA)
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"A nossa bandeira jamais será vermelha".

Esse é um dos bordões, aliás dos mais estúpidos entre tantas estupidezes, vociferados pela horda bolsonarista que mostra toda sua musculatura nas redes sociais.

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O vermelho, que é a nossa cor, a cor símbolo da luta dos povos por seus direitos, é também a cor do sangue que corre em nossas veias.

É a cor do sangue de Marielle, e de seu motorista, Anderson, que tiveram o sangue derramado por milicianos.

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É a cor do sangue de Jean Willys, é a cor do sangue de todos os seres humanos.

É a cor do nosso sangue.

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Com a ascensão do fascismo no Brasil, algumas pessoas se assumiram desumanas, e não se envergonham mais de escancarar tal condição.

Ouso supor que nas veias dessas pessoas não corre sangue.

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Jean Wyllys, muito provavelmente, seria o próximo a ter seu sangue derramado, por conta de sua luta em defesa dos direitos das minorias.

O presidente eleito, em discurso eleitoral, disse que "as minorias teriam de se curvar diante das maiorias".

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Um discurso extremamente odioso, num momento em que o adequado seria um mínimo de razoabilidade.

Mas o que ele quis dizer realmente com "se curvar"?

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Seria uma alusão à eliminação física, na forma de assassinato?

Está mais que comprovado o envolvimento de sua família, a família bolsonaro, com milicianos, assassinos de aluguel que extorquem a população mais carente mediante o emprego de chantagem e força bruta.

São inúmeros os casos de assassinatos cometidos por milicianos.

No dia 12 de agosto de 2011 a juíza Patricia Acioli, que tinha forte atuação contra milicianos, foi assassinada a tiros de fuzil, dentro de seu carro, quando voltava do trabalho.

Dados da Secretaria de Segurança Pública dão conta de que milicianos estão envolvidos em 80% dos assassinatos ocorridos no Rio de Janeiro.

Em cada três casos de homicídio naquele Estado, um tem as digitais de milicianos.

É essa organização criminosa monstruosa que elegeu Jean Willys como seu inimigo número um.

É essa organização criminosa monstruosa que o jurou de morte.

"A nossa bandeira jamais será vermelha", gritam os descerebrados que comemoram o exílio do parlamentar eleito pelo voto popular.

Gente que não quer que a bandeira verde amarela seja vermelha, mas exulta diante da possibilidade de tingir com o vermelho do sangue de Jean Willys, o solo brasileiro.

Acerta Jean Willys ao se exilar, preservando sua vida.

Nós, que jamais quisemos ver a bandeira brasileira tingida de vermelho, também não queremos ver tingido com o vermelho do sangue do combatido e combativo parlamentar as manchetes dos jornais.

A correlação de forças é desigual.

Enquanto Jean usa as armas republicanas para combater um bom combate, a barbárie que se instalou no Planalto usa do que há de mais sórdido, rasteiro e vil.

A comemoração feita pelo presidente eleito em seu Twitter é mais que um sinal, ela flerta com o banditismo abertamente.

Estamos entregues à nossa própria sorte, e Jean Willys, ameaçado de morte, parte para um exílio de cabeça erguida, levando consigo a dignidade de quem jamais se envolveu em alguma prática ilícita, enquanto aqueles que comemoram seu degredo estão se afundando em um lamaçal de escândalos jamais visto na história desse país.

"A nossa bandeira jamais será vermelha", berram aqueles que comemoram a partida de um grande lutador.

A bandeira dessa gente não será vermelha mesmo, jamais.

Porque vermelho é a cor dos corajosos, a cor da luta dos povos.

A bandeira dessa gente deveria ser amarela, toda amarela, porque amarelo é a cor da covardia e dos covardes.

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