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Carlos Castelo

Jornalista, sócio-fundador do grupo Língua de Trapo, um estilo sem escritor

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Laconismos e ligeirices

O Brasil está ficando mais incompreensível que uma letra do Djavan

- O fim pode não estar próximo, mas já esteve bem mais distante.

- Filantropo é um milionário com sentimento de culpa.

- Estão tentando extinguir a pobreza, mas desse jeito vão acabar extinguindo os pobres.

- Não adianta: mesmo quem cedo madruga está indo à falência.

- Século XXI: se correr o vírus pega, se ficar o terrorismo come.

- Deus fez o mundo em sete dias. E não precisou de reeleição.

- Estava mais desempregado que uma pomba da paz.

- Deus existe, quem não existe é a classe média. 

- Só se vive uma vez. Isso se você for da elite.

- O Brasil é o país falido com a melhor balança comercial do mundo.

- Certos humoristas de TV conseguiram a façanha de transformar o riso numa coisa risível.

- Quem disse que só o Primeiro Mundo tem super-heróis? E o Super Faturamento aqui no Brasil, é o quê? 

- As aparências por aqui não só enganam como levam a carteira. 

- Miles Davis não pegou no Brasil porque não se chamava Kilometer Davis.

- Não é nostalgia, mas sinto saudades do tempo em que a música era pra ser ouvida e não vista.  

- O Brasil está ficando mais incompreensível que uma letra do Djavan.

- Com a quantidade de panelinhas que possui o Brasil tem tudo pra ser uma potência gastronômica.

- Com a nova economia, o brasileiro deixou de ser um pobre coitado e virou um coitado pobre.

- Canalha, que é canalha, só sente dor na consciência quando é fiel. 

- Só o humor destrói.

- Atrás de uma bola há sempre uma criança cujo pai está de olho pra ver se ele vira um Neymar.

- Já notou que o Produto Nacional Bruto anda cada vez mais mal-educado?

- Morrer: parar de pagar contas.

- O stand-up brasileiro só não é o estilo mais rasteiro de humor porque se conta a piada de pé.

- Todo mundo se pergunta sobre o sentido da vida. Mas ninguém se pergunta sobre o sentido de um esquizofrênico na presidência da república.

- O mais curioso de tudo é que o Brasil não tem abalos sísmicos, mas, mesmo assim, é uma tragédia.

- A burrice é universal, agora a burrice feliz e risonha é tipicamente nacional.

- Morre a ditadura, fica a sinecura.

* Este é um artigo de opinião, de responsabilidade do autor, e não reflete a opinião do Brasil 247.