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Roberto Ponciano

Escritor, mestre em Filosofia e Letras, especialista em Economia. Doutorando em Literatura Comparada

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Landim e Bolsonaro, o fracasso do uso do Flamengo como plataforma de apoio do Bolsonarismo

A associação e o uso do nome do Flamengo em benefício de Bolsonaro fez um mal indelével ao clube. Se eu não fosse ateu, diria até que Deus castigou o mau uso do nome do time mais querido do Brasil em favor de Bolsonaro

Bolsonaro caminha com a faixa do Flamengo ao lado de Marcelo Crivella (Foto: Marcos Corrêa/PR)
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Rodolfo Landim mostrou-se para a torcida Flamengo como um bolsonarista raiz. Landim fez de tudo para colar a imagem do Flamengo a Bolsonaro, e chegou a ser cogitado para assumir uma vaga de vice na chapa dele (antes do retumbante fracasso esportivo de 2021) . Além de inúmeras e desnecessárias aparições e fotos junto com o fascista, Landim esforçou-se para celebrar um contrato pequeno, sem importância e desnecessário com a Havan, no momento em que o velho negacionista e financiador do golpe no Brasil era acusado, tanto na CPI da Covid, quando no inquérito das fake News, com um prejuízo tremendo à imagem do clube. Dói ver o patrocínio do genocídio nas mangas do Mais Querido.

Depois, não bastasse, demitiu Rogério Ceni num enredo digno de filme de Coppola, com direito a áudio vazado por membros do departamento de futebol do Flamengo, para tornar a permanência dele inviável.

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Aí surge o ultrabolsonarista Renight, que com uma semana de Flamengo já postava fotos junto com o fascista e seu lacaio, Hélio Negão, aproveitando-se da popularidade do clube, que tem a maior torcida e o maior orçamento do Brasil.

Landim já tinha feito o clube ficar bem malquisto ao liderar o negacionismo diante do genocídio do povo brasileiro, perpetrado por Bolsonaro, pedindo volta das torcidas aos estádios, no auge da covid, como se não estivesse acontecendo nada e o espetáculo do futebol fosse mais importante que as medidas para salvar vidas.

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Com 3 títulos a disputar, o melhor elenco do Brasil e o maior orçamento, parece que a estratégia de semiótica pró-Bolsonaro iria dar certo, colar a imagem do clube (o que é proibido pelo estatuto do Flamengo) a Bolsonaro e a Havan, emprestando a Bolsonaro algo que não é dele. O fascista usa e abusa desta estratégia de marketing própria da ditadura miliatar de 1964, sempre aparecendo nos momentos de sucesso de todos os times do Brasil, com a honrosa exceção do Corinthians.

Renato, um animador de auditório disfarçado de treinador, aproveitou a crise de vestiário de Rogério Ceni, e teve “o melhor começo de um treinador à frente do Flamengo”. Falar mal de Renight e Bolsolandim, naquele momento, era ser caçado nas redes sociais. Era o fenômeno histérico de massas do renightismo. Falar mal de Renight, Landim ou do velho da Havan significava ser antiflamenguista, mesmo que você fosse um flamenguista fanático como eu, e apenas quisesse descolar a imagem da Nação do nazi-fascismo de Bolsonaro.

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A estratégia começa a fazer água apenas e tão somente pela extrema incompetência de Renight Gaúcho e de boa parte do departamento de futebol do Flamengo. Com crise aberta e indisfarçada entre os vários setores do futebol, preparadores físicos, fisiologistas, médicos e treinador falando linguagens diferentes, e a total incapacidade de Renato em treinar o time e ter qualquer esquema tático identificável, o Flamengo naufragou.

O péssimo bolsonarista Renato conseguiu ser goleado no Maracanã pelo Furacão, que não vencia há 7 jogos, perdeu para o Fluminense, que fez, pela primeira vez no campeonato, 3 gols em um jogo, e que, nos últimos 8 jogos, só venceu o Flamengo e o Sport (na zona do rebaixamento), empatou com o fraco Cuiabá e consegui a proeza de empatar com a Chapecoense, a pior equipe da história dos pontos corridos, que tem entre seus titulares dois jogadores que nem recebem salário (metade do time já foi dispensada). Ou seja, Renato fez um clube com um orçamento de 1 bilhão de reais empatar com um time semiamador. Renight jogou fora a Copa do Brasil e o brasileiro, perdendo pontos fáceis que dariam a liderança folgadamente ao Flamengo (em que pesem todos os méritos do Atlético MG na liderança).

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Em que pesem os erros bizarros da arbitragem, nada justifica o grau de amadorismo de Renight, Landim e todo o futebol do Flamengo. No meio desta trapalhada toda, a direitoria assume que assinou um contrato sem autorização dos conselhos, em nome do Flamengo, tentando montar uma off shore Flamengo nos EUA e Landim é acusado e lavagem de dinheiro.

Landim pode até ser reeleito, e, pelo time que tem, o Flamengo pode até ser campeão da Libertadores, mas que fique bem clara a lição. A associação e o uso do nome do Flamengo em benefício de Bolsonaro fez um mal indelével ao clube. Se eu não fosse ateu, diria até que Deus castigou o mau uso do nome do time mais querido do Brasil em favor de Bolsonaro.

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