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Voney Malta

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Lula, a eleição de um ‘poste’ em Alagoas e a fúria de Aécio Neves

Vilela, além de não conseguir convencer como governador, não fez sucessor, mas precisa armar palanque e conter a fúria de Aécio Neves, que gostaria de ver lançado um candidato com representatividade

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O que o ex-presidente Lula conquistou em 2010 ao indicar e eleger Dilma sua sucessora ninguém ainda conseguiu. Pelo menos desde 1989 até agora, nem no Brasil, muito menos em Alagoas e em Maceió.

Para se conseguir tamanha façanha é preciso bastante prestígio perante o eleitorado. É necessária uma grande aprovação e crença de que a continuidade de um governo, de um grupo político, será fundamental para que obras, conquistas sociais e melhorias na vida do povo sejam alcançadas. Lula tinha e ainda tem essa força política.

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Dilma era um 'poste', só que um com trajetória na política, pois ocupou cargos públicos, mas que nunca disputou uma eleição antes de ser alçada a escolhida de Lula para sucedê-lo. Portanto, era uma desconhecida do eleitorado, embora fosse reconhecida por alguns como excelente gestora.

Isso "significa que o 'novo" na política precisa ter alguém que o referende. E esse alguém tem que ter os atributos da aprovação popular, da esperança do povo na continuidade e em dias melhores para o futuro.

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Trazendo isso pra Alagoas, essas qualificações não estão no campo do PSDB que deverá indicar Eduardo Tavares como candidato ao governo. O governador Vilela também quer convencer José Thomaz Nonô a ser o candidato ao Senado Federal.

Entretanto, pelas informações que recebi, o vice-governador não quer. Ele vê que o barco está furado. A decisão de Nonô é comemorada por aliados do DEM por avaliarem que dessa forma o partido terá facilidades para procurar uma coligação mais viável na disputa proporcional.

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O governador Vilela não concorre a um cargo público nesta eleição porque sabe que os números e que a grande desaprovação do seu governo o levarão a uma fragorosa derrota. Provavelmente - o seu candidato sendo um poste ou não - essa rejeição deverá ser transferida no calor da emoção da disputa eleitoral.

Vilela planeja retornar à disputa de um mandato daqui a quatro anos, quando haverá duas vagas em disputa para o Senado. Sonha que até lá haja algum reconhecimento sobre suas "obras".

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Outro fato revelado é que o governador não vai apoiar Biu de Lira (PP), ou qualquer outro candidato dentro do seu grupo de apoio que tenha se lançado, caso também de Alexandre Toledo (PSB), ao governo. Ele vai centrar forças em Tavares.

O ex-presidente Lula acendeu o poste. Só que Lula é único. Estamos diante da repetição do efeito Solange Jurema quando candidata à prefeita contra Cícero Almeida.

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Quem viver verá. Vilela, além de não conseguir convencer como governador, não fez sucessor, mas precisa armar palanque e conter a fúria de Aécio Neves, que gostaria de ver lançado um candidato com representatividade, tipo o prefeito Rui Palmeira, José Thomaz Nonô e o próprio Vilela como senador.

P.S. - Comentário de um jornalista amigo, cujo nome prefiro preservar: "Lula elegeu dois postes: Dilma e Fernando Haddad prefeito de São Paulo. Só que Téo quer eleger não um poste, mas sim uma Cipesa".

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Será?

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