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Bepe Damasco

Jornalista, editor do Blog do Bepe

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Lula, Bolsonaro e as eleições para os governos do Rio, São Paulo e Minas

"Eleitores dos maiores colégios eleitorais do país veem as disputas em seus estados de forma independente da eleição para presidente", analisa Bepe Damasco

Lula e Fernando Haddad (Foto: Ricardo Stuckert)
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A pesquisa Ipec divulgada na noite desta terça-feira (30), realizada entre os dias 27 e 29 (já refletindo as sabatinas do JN, o início da propaganda na TV e até um pouco do debate na Band, já que os pesquisadores estiveram em campo também na segunda-feira) não traz grandes novidades em termos da corrida para os governos estaduais do Rio, de São Paulo e Minas Gerais.

Contudo, confirma que o eleitorado tende a relativizar, pelo menos nesta fase da campanha, a importância do apoio dos candidatos a presidente aos concorrentes aos governos dos estados como elemento de definição de voto.

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Vejamos: dos três estados do Sudeste, só em São Paulo o líder das pesquisas para o governo do estado e o candidato a presidente são aliados, no caso de São Paulo do mesmo partido. Lula está na frente com 40% (Bolsonaro tem 31%) e Haddad lidera com 32%.

Em Minas, Lula mantém boa vantagem sobre Bolsonaro (45% a 30%), mas Zema (Partido Novo) e próximo a Bolsonaro segue com larga vantagem sobre Kalil, do PSD, candidato apoiado por Lula: 44% a 24%.

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No Rio, o atual governador Cláudio Castro, candidato à reeleição e aliado de Bolsonaro, abriu seis pontos percentuais de vantagem em relação a Marcelo Freixo, candidato da esquerda apoiado por Lula. Castro chegou a 26% contra 19% de Freixo. Mas quem está na dianteira no estado é Lula, marcando 39% a 36%, embora a diferença se situe dentro da margem de erro da pesquisa, que é de três pontos percentuais.

Moral da história: parte expressiva dos eleitores dos maiores colégios eleitorais do país vê as disputas em seus estados de forma independente da eleição para presidente da República. O desafio das campanhas de Freixo e Kalil é identificar quais são os nós que dificultam a nacionalização da  campanha no Rio e em Minas.

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