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Ricardo Bruno

Jornalista político, apresentador do programa Jogo do Poder (Rio) e ex-secretário de comunicação do Estado do Rio

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Lula mostra a que veio: PIB cresce, bolsa sobe, dólar cai e inflação desacelera

Lula e Haddad estão certíssimos: é necessário sensibilidade para colocar o povo no orçamento e fazer o país crescer com responsabilidades social e fiscal

Fernando Haddad, Geraldo Alckmin e Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

Após apenas cinco meses de gestão, o governo do presidente Lula começa exibir sinais inequívocos de que está colocando o país na direção correta. O ministro Haddad está fazendo tudo o que o renomado economista da escola de Chicago Paulo Guedes não conseguiu em quatro tormentosos anos.

PIB - Enquanto o FMI projeta a expectativa de encolhimento do PIB global para a 2,1%, a secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda revisa para cima a estimativa de expansão do PIB brasileiro: de 1,6% para 1,9%.

Já o  Boletim Focus, divulgado esta semana, elevou a previsão de crescimento do PIB  de 1,68% para 1,84% em 2023.

Inflação - A inflação começa a cair, a despeito das desconfianças do mercado. O IPCA em março ficou em 0,71%. O resultado mostra queda em relação a fevereiro, quando bateu à casa de 0,84%

Dólar - A moeda norte-americana fechou nesta semana  a R$ 4,80. É a menor cotação desde 6 de junho de 2022, quando o dólar foi vendido a R$ 4,794.

Bolsa - A Bolsa de Valores registrou alta em várias dias desta semana. O Bovespa superou a 119 mil pontos, o melhor resultado desde outubro do ano passado.

Rating - A  nota da dívida do Brasil melhorou. A agência internacional de classificação Standard & Poor’s (S&P), que mede a probabilidade de países darem calotes em suas dívidas públicas, mudou de estável para positiva a nota brasileira.

Resumo da ópera - Lula e Haddad estão certíssimos: é necessário sensibilidade para colocar o povo no orçamento e fazer o país crescer com responsabilidades social e fiscal. Ambos os compromissos são igualmente imprescindíveis.

Guedes, como ele própria não fazia questão de esconder, trabalhava apenas visando a favorecer seus amigos, talvez sócios, do mercado financeiro. Se apropriou do comando da  Economia para somente defender interesses de sua patota, aproveitando-se da completa incapacidade gerencial do chefe, Jair Bolsonaro.

Em apenas cinco meses, Lula começa a mostrar a que veio.

* Este é um artigo de opinião, de responsabilidade do autor, e não reflete a opinião do Brasil 247.