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Juca Simonard

Jornalista, tradutor e professor de francês. Trabalhou como redator e editor do Diário Causa Operária entre 2018 e 2019. Auxiliar na edição de revistas, panfletos e jornais impressos do PCO, e também do jornal A Luta Contra o Golpe (tabloide unificado dos comitês pela liberdade de Lula e pelo Fora Bolsonaro).

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Lula presidente 2022 é a solução contra Bolsonaro e o golpe

Lula é a única liderança da esquerda capaz de unificar o povo contra o bolsonarismo. Contra a frente ampla com a direita, frente única das organizações do povo. É preciso começar já, o mais rápido possível, a campanha por “Lula 2022”

Ex-presidente Lula em pronunciamento de 7 de setembro (Foto: Reprodução)
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Por Juca Simonard

Mesmo com mais de 70 anos, o ex-presidente Lula é uma ameaça ao regime golpista. Se a burguesia está dividida quanto ao governo de Jair Bolsonaro e aos métodos que devem ser utilizados para levar adiante o programa de terra arrasada, ela está unificada - de Ciro Gomes a Bolsonaro - a impedir que Lula seja um protagonista político no Brasil do golpe.

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Para a direita, o golpe foi a manobra fundamental para modificar o regime e a relação de forças entre as classes sociais. Financiados por capitalistas nacionais e, principalmente, internacionais, os direitistas levam adiante um programa extremamente anti-popular - promovendo uma das piores situações de desemprego da história, destruindo todos os escassos direitos da população trabalhadores e seus serviços públicos, fazendo a fome retornar a milhões de brasileiros e entregando nossas riquezas a parasitas.

Eliminar Lula da discussão nacional é não apenas um ataque direto à luta da classe operária por sua independência política, como também uma forma de paralisar qualquer tipo de reação dos trabalhadores à política dos golpistas. Por isso, o velho metalúrgico foi preso. Por isso, o Globo escreve artigos defendendo o isolamento do ex-presidente dentro de seu próprio partido. Por isso também, os setores que defendem a frente ampla, como Ciro Gomes, a Folha de S. Paulo, FHC, fazem de tudo para atacar Lula e Dilma.

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Está nítido que a burguesia golpista não quer a volta do lulismo, pois coloca em xeque seu projeto de devastação do País. Os golpistas querem uma esquerda adestrada, “bem comportada”, que no máximo faça discurso no Congresso, mas sem relevância. Uma esquerda que, em nome da “democracia”, defenda uma submissão aos maiores inimigos do povo, como João Doria e Rodrigo Maia, para supostamente derrotar o bolsonarismo. Enquanto Lula for um instrumento da oposição contra Bolsonaro, todas essas manobras criminosas da frente ampla estão ameaçadas.

Soma-se a isso o fato de que, para milhões de brasileiros, a palavra de ordem “fora Bolsonaro” é acompanhada imediatamente da reivindicação por “Lula presidente”. Desta forma, o PCO acerta novamente ao colocar a campanha “Lula 2022” no centro de sua política contra o governo. Ainda mais, em seu discurso de 7 de setembro, Lula se colocou à “disposição do povo brasileiro”, acenando no sentido de unificar em torno dele a oposição ao bolsonarismo.

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Os setores da esquerda golpista e pequeno-burguesa, que buscam isolar o lulismo e promover a frente ampla, dizem no momento que ainda é muito cedo para defender a candidatura de Lula. São os mesmos setores que sempre procuram iludir a população jogando a disputa pelo poder para o terreno eleitoral e que sabotam permanentemente a campanha por mobilizações de rua. Desta forma, esta parcela não acha apenas que é “muito cedo” para defender a campanha “Lula 2022”, como na realidade são profundamente contra a candidatura do ex-presidente.

A esquerda contra o golpe deve defender a candidatura de Lula não como forma de se iludir com uma possível vitória eleitoral e esperar 2022 para votar nas urnas. Essa esquerda precisa defender a candidatura de Lula para estimular a única arma dos trabalhadores que conseguirá derrotar o golpe: a mobilização popular. A campanha não é eleitoral, é política e tem como objetivo estimular manifestações e a polarização do regime, deixando claro os campos em questão.

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Não se trata de ter divergências ou não com Lula. A política do ex-presidente é, de fato, muito criticável. Trata-se de compreender que uma campanha em torno do “fora Bolsonaro” e da restituição dos direitos políticos do metalúrgico são pontos centrais de luta contra o golpe. Lula é a única liderança da esquerda capaz de unificar o povo contra o bolsonarismo. Contra a frente ampla com a direita, frente única das organizações do povo. É preciso começar já, o mais rápido possível, a campanha por “Lula 2022”. 

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