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Chico Vigilante

Deputado distrital e presidente da Comissão de Defesa do Consumidor da Câmara Legislativa do DF

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Lula vencerá o golpe para o bem do povo

Lula é a esperança e a liderança capaz de retomar todo esse projeto de Brasil, que combinou crescimento, estabilidade econômica, inclusão social e democracia. Queremos Lula livre já para vencer esse golpe, que resultou em um Brasil com mais 1,5 milhão de miseráveis

Sao Bernado do Campo SP 07 04 2018 O ex presidente Luiz Inacio Lula da Silva no braço do povo depois da missa e discursos em frente ao sindicato dos metalurgicos no ABC Fotos: Ricardo Stuckert (Foto: Chico Vigilante)
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O golpe parlamentar, jurídico e midiático de 2016, que retirou a presidenta legítima, Dilma Rousseff, do governo, sem que ela tenha cometido crime de responsabilidade, jogou o Brasil de volta no limbo da desigualdade e da injustiça social. Os dados da Pnad contínua, divulgados pelo IBGE na última quarta-feira, 11, são aterradores: 1,5 milhão brasileiros caíram na miséria no último ano.

A brutal aceleração do aumento da pobreza extrema, em um ano de governo do ilegítimo Temer, é prova cabal de que o golpe veio para interromper a trajetória de sucesso, dos 13 anos dos governos populares do PT de Lula e Dilma, que combinou, de forma inédita na história do país, democracia, participação popular, inclusão social, distribuição de renda, aumento das oportunidades para todos e redução das desigualdades. O golpe foi, sobretudo, contra os mais pobres, pela entrega da soberania nacional e pela volta, mesmo que a força, de um projeto de país excludente e de benéficos para a elite, que foi derrotado quatro vezes consecutivas nas últimas eleições presidenciais.

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Nos governos do PT, o Brasil viveu a experiência real da implementação de uma série de políticas sociais articuladas de transferência de renda, com a ampliação do emprego e, ainda, a ampliação do acesso ao crédito pela população de baixa renda, que resultou na formação de um amplo mercado de consumo de massas interno. Nesse período histórico, os pobres foram, de fato, incluídos no orçamento e puderam participar do processo de crescimento econômico do país.

Ao longo de 12 anos, o salário mínimo cresceu 77% em termos reais e foram gerados 23 milhões de empregos formais. Além disso, a renda dos 20% da população mais pobre cresceu 84%. Mais relevante da conquista do nosso projeto é que 36 milhões de brasileiros deixaram a pobreza extrema e outros 42 milhões ascenderam socialmente. Considerando o conceito de pobreza do Banco Mundial, nos nossos governos, a redução da pobreza extrema foi de 9,3% da população para apenas 1%.

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Além disso, o Brasil saiu do Mapa da Fome da ONU/FAO, com uma queda de 82% da população subalimentada, entre 2002 e 2014. A mortalidade infantil caiu à metade, de 23,4 para 12,9 por mil nascidos vivos e o trabalho infantil entre os pobres e extremamente pobres caiu 84%, de 2004 a 2015, sendo que, em números absolutos, declinou de 2,4 milhões para 390 mil.

O golpe deu um verdadeiro cavalo de pau nessa trajetória de sucesso. Com a fragilização das grandes empresas nacionais, o fim da estratégia do uso dos bancos públicos como indutores da economia e a implementação de uma ortodoxia fiscal, que retirou o protagonismo das ações do Estado no financiamento aos investimentos, como a PEC 95 do teto dos gastos público, ocorreu um encolhimento em praticamente todos os setores da economia, com o recuo na construção civil de -7,6% e na indústria de transformação de -9,7%, por exemplo.

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Como resultado do golpe, vivenciamos o aumento da pobreza, fato comprovado pela pesquisa do IBGE, e a fragilização das relações de trabalho, que tende a aprofundar ainda mais esse triste cenário para os trabalhadores e para as trabalhadoras. O governo golpista e ilegítimo de Temer já aprovou a terceirização irrestrita e desmontou a CLT, enfraquecendo a justiça do trabalho e as organizações sindicais, jogando o Brasil voltar, praticamente, à República Velha.

O golpismo irresponsável jogou o país em crise de maior duração, com a instalação de um cenário de grande retrocesso político, econômico e social. Mais do que isso, o golpe é responsável pela criação de uma justiça partidarizada, de um estado de exceção seletivo, que não respeita sequer as cláusulas pétreas na nossa Constituição, como a presunção da inocência e o amplo direito de defesa, e criminalizou não só a classe política, mas, também, todo nosso sistema de representação.

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Justamente, por tudo isso, estão, agora, implementando a segunda fase do golpe, com a prisão arbitrária, cruel e injusta da maior liderança popular da história do Brasil: Luiz Inácio Lula da Silva. Já que todos os candidatos à presidência identificados com o golpe estão inviabilizados eleitoralmente, os golpistas agem para vencer o pleito no tapetão, em um simulacro de eleição sem Lula, que lidera isoladamente a corrida presidencial em todos os cenários e em todas as pesquisas, o que aprofundará, ainda mais, a crise política e democrática.

A prioridade, agora, de todos aqueles que lutam e que acreditam no estado democrático e de direito é a liberdade de Lula e a derrota política do golpe. Lula é a esperança e a liderança capaz de retomar todo esse projeto de Brasil, que combinou crescimento, estabilidade econômica, inclusão social e democracia. Queremos Lula livre já para vencer esse golpe, que resultou em um Brasil com mais 1,5 milhão de miseráveis.

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