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Eric Nepomuceno

Eric Nepomuceno é jornalista e escritor

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Mais uma façanha de Jair Messias

"Ninguém parece disposto a fazer nada para impedir essa devastação de vidas. Poltrões todos, todos, os que têm a missão de dar um basta. A começar pelo Congresso e Supremo Tribunal Federal", escreve o jornalista Eric Nepomuceno

(Foto: Reuters)
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Por Eric Nepomucenoa, do Jornalistas pela Democracia 

Já contei aqui, repito agora: de garoto, aprendi que faz parte da decência reconhecer características de adversários e até de inimigos, e sobretudo reconhecer quando alcançam seus objetivos.

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É exatamente por isso que peço aos meus eventuais leitores: vamos reconhecer que Jair Messias está alcançando cada vez mais, e até mesmo dando sinais de que poderá se superar, seus mais elevados objetivos.

Nesta terça-feira, dois de março, chegamos a 41 dias com mais de mil mortes diárias pelo coronavírus.  

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Chegamos também ao recorde absoluto de mortos a cada 24 horas: 1.641. Por pouco não chegamos a 70 por hora.  

Em mais de uma ocasião, o número de vítimas fatais significou um morto por minuto. Acho que nem mesmo em seus momentos de maior ambição o Genocida imaginou chegar a tanto.

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Não me lembro, ao menos fora de períodos de guerra grande, alguém capaz de produzir tantas vítimas fatais por dia, por hora, por minuto.

É bem verdade que ele não está sozinho nessa empreitada, e que conta com a cambada de aberrações que pululam à sua volta para destruir, também a cada minuto de cada hora de cada dia, o que resta do país.  

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Entre as figuras abjetas que constituem o governo do Genocida, uma tem alcançado destaque: a figura injuriante e balofa do general da ativa, Eduardo Pazuello, que emporcalha a farda já um tanto emporcalhada do Exército enquanto ocupa o posto, com todos os seus benefícios, contracheque inclusive, de ministro da Saúde.

Na terça-feira, segundo dia de março, morreu gente na fila de espera de UTI em Santa Catarina. Em Porto Alegre, o Moinhos de Vento, um dos principais hospitais privados do país, precisou alugar conteiners para abrigar cadáveres. Em todo o Rio Grande do Sul, as unidades de terapia intensiva estão colapsadas. E o quadro se alastra país afora.  

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E o que faz o governo, com todos os seus militares? O que faz o tal especialista em logística, que na prática se revelou um abobalhado sem remédio? Nada. Nada de nada. Absolutamente nada.

Jair Messias Bolsonaro é um psicopata, um desequilibrado, um Genocida. E à sua volta pululam seus cúmplices. Ele não é, por certo, responsável exclusivo por todas as mortes. Mas certamente contribuiu para parcela mais que significativa delas.  

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Em nem um único momento da história da República, sequer ao longo dos longos 21 anos da ditadura militar, o Brasil teve um governo tão criminoso, tão genocida, tão asqueroso.  

Não há um só nome que integre essa administração que mereça um verniz de respeito. Nenhum. Do famigerado especulador do mercado financeiro, que trabalhou para Pinochet, ao imbecil patético que destroça o Itamaraty, do ignorante olímpico que destroça a Educação ao antigo garoto propaganda de travesseiros que ocupa Ciência e Tecnologia, do almofadinha que destrói a natureza à histérica figura que continua no pé de goiaba, ninguém, ninguém deixa de causar um imenso e permanente asco.

Mas há um responsável principal: o Genocida, o psicopata.  

E atrás dele estão todos os que alimentaram a demonização da política, o golpe contra Dilma Rousseff, o entreguismo da cleptocracia imposta por Michel Temer, a eleição de um degenerado: os grandes meios de comunicação, agora arrependidos ou quase, os donos do dinheiro, as omissas instâncias da Justiça.

E tanto atrás como agora ao seu lado, os fardados.

Ninguém parece disposto a fazer nada para impedir essa devastação de vidas. Poltrões todos, todos, os que têm a missão de dar um basta.  

A começar pelo Congresso e Supremo Tribunal Federal.

São tempos de horror e de asco. Tempos de breu. 

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