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Daniel Quoist

Daniel Quoist, 55, é mestre em jornalismo e ativista dos direitos humanos

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Malufar agora também significa “morar” e “dalanhar”

Congresso quer Moro zumbi e cabeça de Dallagnol (Foto: Marcelo Camargo - ABR)
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De repente vemos surgir no imaginário linguista nacional dois verbos para explicar a mesma ação delituosa: trapacear, fraudar, ludibriar, enganar, enganar. Os verbos são “morar”, em homenagem ao ministro da Justiça Sérgio Moro e “dalanhar”, tributo  ao caráter nebuloso e dissimulado do procurador paranaense da Lava Jato Daltan Dallagnol.

É uma lástima que a operação anticorrupção, desenvolvida à luz dos holofotes da grande mídia, tenha em tão pouco tempo, pouco mais de quatro anos, se desnudado de maneira tão mequetrefe e despudorada ante os olhos da Nação. 

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Sérgio Moro, ególatra, vaidoso ao extremo, arrogante sempre, agiu com extrema parcialidade em sua então condição de juiz. Foi além, rasgou o estatuto da Magistratura ao se aliar de forma vil e contumaz com a  acusação, fazendo dobradinhas com o intuito de condenar quem deveria julgar com justiça e equidade. E esse alguém, nos salta aos olhos estupefatos do país, é ninguém menos que o presidente Lula da Silva, duas vezes presidente, que terminou seu último mandato com 86% de aprovação popular e, à época de sua condenação pelo juiz maringaense, detinha 42% de intenções de voto na corrida presidencial de 2018. Lula foi “morado”, trapaceado, roubado. Essa é a cristalina verdade. Sérgio morou o Brasil e nos enfriou goela abaixo o circo de horrores da familícia Bolsonaro.

Deltan Dallagnol, fundamentalista messiânico, egocêntrico, deslumbrado com os holofotes da TV Globo é sua Globo News, brotado das hostes pentecostais do atraso brasileiro, corrompeu o devido processo legal ao firmar conluio com o juiz Sérgio Moro. Pusilânime, frágil ética e moralmente, caviloso é diabólico, Deltan “dalanhou”, cometeu fraude jurídica, contaminou qualquer senso comezinho da noção de Justiça. Graças às revelações do The Intercept sabemos hoje das decisões mancomunadas entre acusação e juiz, entre procuradores e juiz. O país foi “dalhanhado”, subvertido, manipulado. Deltan foi também subserviente, submisso, apequenou o Ministério Público do Paraná e assim, falhou vergonhosamente como operador do Direito, tornando a LavaJato em uma verdadeira FarsaJato.

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Os dois merecem punições exemplares: demissão a bem do serviço público, penas a cumprir em regime fechado, aposentadoria e benesses confiscadas, interrompidas. Os dois escreveram a mais escabrosa página da história judiciária do Brasil e suas ações delituosas quebraram a construção civil, se aliaram a nações estrangeiras, cometeram crimes de lesa pátria e conspurcaram de forma inequívoca as eleições presidenciais de 2018.

Haverá dia em que o braço da lei alcançará de forma implacável todo agente público que lese, more, dalanhe pessoas que são chamadas a juízo a responder por seus atos.

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