Manter o desenvolvimento pacífico, construir juntos uma Comunidade de Futuro Compartilhado para a Humanidade
80 anos após a Segunda Guerra Mundial, o que a humanidade precisa não é da lei da selva ou de subverter a ordem internacional, mas de um futuro compartilhado
Este ano marca o 80º aniversário da vitória da Guerra Antifascista Mundial e da Guerra de Resistência do Povo Chinês contra a Agressão Japonesa. Na manhã de 3 de setembro, foi realizada uma grande cerimônia na Praça Tiananmen, em Beijing, para celebrar a data. Por meio de uma imponente parada militar, a China uniu-se aos povos do mundo para comemorar este dia histórico e construir um futuro ainda mais brilhante. Sessenta e um chefes de Estado e de governo estrangeiros, representantes de alto nível de países relevantes, líderes de organizações internacionais e ex-autoridades compareceram ao evento.
O Presidente chinês, Xi Jinping, fez um discurso importante durante a comemoração, enfatizando que a Guerra de Resistência do Povo Chinês foi um componente crucial da Guerra Antifascista Mundial. Com imensos sacrifícios nacionais, o povo chinês fez uma contribuição significativa para a preservação da civilização humana e a salvaguarda da paz mundial. A história nos adverte que o destino da humanidade está interligado, e que somente por meio do tratamento igualitário, da convivência harmoniosa e da ajuda mútua, os países podem manter a segurança comum, erradicar as raízes da guerra e evitar que as tragédias históricas se repitam.
O Presidente Xi também ressaltou que a nação chinesa é um povo grandioso, que não teme a opressão e se fortalece por conta própria. Naquela época, diante de um confronto de vida ou morte entre justiça e mal, luz e trevas, progresso e reação, o povo chinês, unido por um espírito de resistência comum, levantou-se e resistiu. Lutaram pela sobrevivência nacional, pela revitalização de sua nação e pela justiça da humanidade. Hoje, a humanidade enfrenta novamente uma escolha: paz ou guerra, diálogo ou confronto, cooperação de ganho mútuo ou soma zero. O povo chinês está firmemente ao lado do que é historicamente correto e do progresso da civilização humana, defendendo o caminho do desenvolvimento pacífico e trabalhando lado a lado com todos os povos para construir uma comunidade de futuro compartilhado para a humanidade.
A história nos ensina que a força momentânea pode estar no poder, mas a vitória definitiva, que perdura por séculos, encontra-se na razão. Como uma força estável, positiva e progressista na comunidade internacional, a China sempre foi uma defensora, mantenedora e promotora firme da paz e do desenvolvimento mundial. Desde a fundação da Nova China, nunca iniciamos uma guerra nem invadimos um único centímetro de território de outros países. A China é a única nação no mundo que consagrou em sua Constituição o compromisso com o desenvolvimento pacífico e a única potência nuclear a prometer não ser a primeira a usar armas nucleares. O país defende firmemente os propósitos e princípios da Carta da ONU, sendo o maior fornecedor de tropas de paz entre os membros permanentes do Conselho de Segurança e o segundo maior contribuinte para o orçamento das Forças de Paz da ONU, fazendo uma contribuição notável para a manutenção da paz mundial.
Nós lembramos a história não para perpetuar o ódio, mas para construir um futuro melhor. Oitenta anos após a vitória na guerra, o que a humanidade precisa não é da lei da selva, mas de um futuro compartilhado; não é de subverter a ordem internacional do pós-guerra, mas de preservar os resultados da vitória da Segunda Guerra Mundial. Olhando para o futuro, a China está disposta a trabalhar com todos os países, incluindo o Brasil, com o conceito de um futuro compartilhado. Devemos extrair a sabedoria da história e assumir as responsabilidades de nossa era, navegando no mesmo barco e construindo juntos uma comunidade de futuro compartilhado para a humanidade. Vamos nos esforçar juntos para construir um mundo harmonioso, de paz duradoura e prosperidade comum, e por um amanhã ainda mais belo para a sociedade humana!
* Este é um artigo de opinião, de responsabilidade do autor, e não reflete a opinião do Brasil 247.




