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Pedro Zambarda

Jornalista, colaborador do Diário do Centro do Mundo, editor do Digiclub, página de tecnologia no Brasil 247, e colunista de política do Storia

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Manuela D'Ávila pode ser uma candidata de esquerda para discutir tecnologia em 2018

Nós acreditamos que o desenvolvimento do país passa por investimentos na indústria 4.0. De cada mil brasileiros que entram na graduação, apenas 22 entram na área de tecnologia. Apenas um é mulher. As razões disso são culturais, as mulheres não são incentivadas para isso

Nós acreditamos que o desenvolvimento do país passa por investimentos na indústria 4.0. De cada mil brasileiros que entram na graduação, apenas 22 entram na área de tecnologia. Apenas um é mulher. As razões disso são culturais, as mulheres não são incentivadas para isso (Foto: Pedro Zambarda)
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Defendi num texto que a esquerda deveria discutir tecnologia durante as eleições de 2018. Afirmei, também, que apesar de avanços significativos no setor nos últimos 15, 20, anos, nenhum candidato encarna bem este tipo de pauta.

Em um evento no Rio de Janeiro no dia 1º de março, a pré-candidata do PCdoB, Manuela D'Ávila, abordou o assunto numa discussão sobre projeto desenvolvimentista, machismo no golpe de 2016 e soluções para a crise.

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Ela reproduziu seu discurso na sua conta oficial de Twitter:

"Nós vivemos num golpe misógino, que construiu um governo sem legitimidade social e que tem como característica central ser antidemocrático. A nossa construção do projeto nacional de desenvolvimento é para o povo brasileiro, para as mulheres do Brasil, para os negros e negras do Brasil . Para quem seria esse projeto se não fosse para o seu povo?

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Nós acreditamos que o desenvolvimento do país passa por investimentos na indústria 4.0. De cada mil brasileiros que entram na graduação, apenas 22 entram na área de tecnologia. Apenas um é mulher. As razões disso são culturais, as mulheres não são incentivadas para isso.

A crise tem impacto mais severos em cima das mulheres do que os homens. A reforma trabalhista penaliza o conjunto dos trabalhadores. Mas mais ainda às mulheres".

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Manuela frisa que, no ensino universitário, que nacionalmente ainda faltam investimentos em infraestrutura para expansão da educação. Ela não entrou na discussão sobre as escolas de nível básico, mas trouxe um conceito rico para discussão.

A indústria 4.0 que a pré-candidata comunista abordou é a revolução tecnológica que aborda Internet das Coisas, computação em nuvem e produção conectada por redes. Ele ganhou força a partir de 2011 e, dois anos depois, ganhou as feiras internacionais com conceitos de "casa inteligente", que permite automatizar todo o controle residencial através de aplicações digitais.

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É esta indústria que Manuela diz que nem um 1% dos brasileiros no nível superior está estudando. Neste meio, há controle majoritariamente masculino.

Como mulher e feminista, Manuela D'Ávila colocou uma discussão sobre tecnologia que vale para as eleições de 18.

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