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Robert Lobato

Administrador, especialista em marketing, ativista digital, editor do blog www.robertlobato.com.br

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Marina agiu por emoções que nada têm a ver com sua história

Infelizmente, as emoções que dominam o coração e alma da Marina Silva atualmente não são as mesmas que a tornaram a mulher humanista, progressista e de esquerda, líder de "homens e mulheres da floreta" ao lado de Chico Mendes

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O ex-candidata a presidente do Brasil pelo PSB, Marina Silva, deu um presente para o tucano Aécio Neves, no domingo, 12, em pleno Dia das Crianças.

O irônico é que ela é quem possui o coração de criança. Aécio é um marmanjão, não tem a "pureza das respostas das crianças".

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Para que não é do ramo, a atitude da ex-seringueira do Acre pode parecer coerente, já que os seus ex-companheiros do PT "jogaram baixo", "desconstruíram a pobre", "bateram muito" na ex-vereadora, ex-deputada estadual, ex-senadora, ex-ministra etc, etc, etc.

Ocorre que não é bem assim como conta a mídia eleitora do candidato tucano que, de tanta pressão, acabou conseguindo arrancar o apoio da Marina ao Aécio.

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Fosse para ser extremamente coerente como costuma afirmar que o é, Marina deveria repetir o gesto de 2010: mergulhar no segundo turno e quem ganhar, ganhou.

Se o que pesou no apoio a Aécio Neves foram as "porradas" da militância petista sobre o seu couro, Marina então corre o sério risco de ser adepta da teoria exposta naquela cantiga ridícula que diz: "um tapinha não dói, um tapinha não dói, só um tapinha não dói..."

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Sim, porque em se tratando de "taca" a Marina apanhou dos dois lados, sendo que do lado do PSDB a coisa foi até pior, como mostrou o insuspeito Lauro Jardim, editor da coluna Radar, da revista Veja (12/09/2014): "De acordo com um levantamento de uma agência de propaganda paulista que acompanha a eleição com lupa, nos últimos dez dias, os ataques sofridos por Marina Silva no horário eleitoral foram desferidos mais pela campanha de Aécio Neves do que por Dilma Rousseff. Em números, 60% das bordoadas que Marina toma foram dadas por Aécio e o resto por Dilma."

Ou seja, não foi porque "apanhou" do PT que Marina resolveu "tucanar", posto que está claro que o PSDB foi para cima da ex-candidata do PSB com gosto de gás e de sangue.

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Também não "tucanou" porque o Aécio Neves foi atacado por um surto de esquerdismo e resolveu, de bom grato, incluir no seu programa de governo algumas das propostas "avançadas" da socialista após receber a tal "carta de exigências" - que também poderia ter sido enviada para campanha da Dilma, só que Marina resolveu remeter a missiva apenas para o tucanato. Por quê?

Na verdade, o que fez Marina dar essa guinada à direita foram as emoções que carrega no peito neste momento.

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Marina agiu pela emoção ao apoiar e pedir voto para Aécio Neves neste segundo turno.

Só que, infelizmente, as emoções que dominam o coração e alma da Marina Silva atualmente não são as mesmas que a tornaram a mulher humanista, progressista e de esquerda, líder de "homens e mulheres da floreta" ao lado de Chico Mendes.

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As atuais emoções da Marina não têm nada a ver com a sua história.

Uma lástima.

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