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Leopoldo Vieira

Marketeiro em ano eleitoral e técnico de futebol em ano de Copa do Mundo

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Marina, sabão biodegradável

Malfadada a medida para promover uma Marina de conteúdo, ensaia-se, agora, via grande mídia, o "mensalão 2.0". Sim, a remontagem da farsa de 2005, para inflar uma candidatura que só tem o discurso etéreo sobre "nova política"

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A candidatura de Marina Silva tentou responder às críticas de que não tem um projeto político para o país. Lançou um programa de governo, anunciado como fruto de um amplo debate com a sociedade civil.

Dissecado, revelou-se tão fraudulento quanto a tentativa de ser a própria encarnação de uma "nova política", pois logo foi desmoralizado como uma cópia das propostas de Aécio Neves e como um plágio mal feito de antigos programas do ex-presidente Lula. Em ambos os casos, demonstrando ou um brutal desconhecimento sobre o que aconteceu no Brasil recente, ou uma bizarra má fé de enganar a população, a começar pela mentira sobre como foi elaborado. A farsa mostrou bem a "profundidade" da assertiva "quero governar com os melhores do PT e do PSDB".

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Malfadada a medida para promover uma Marina de conteúdo, ensaia-se, agora, via grande mídia, o "mensalão 2.0". Sim, a remontagem da farsa de 2005, para inflar uma candidatura que só tem o discurso etéreo sobre "nova política".

Não é de se estranhar, então, que, sem provas ou qualquer ato oficial, tenha acusado, nesta segunda-feira, a presidenta Dilma de ter responsabilidade política sobre uma "quadrilha na Petrobrás" e anunciado que, caso eleita, instituirá comitês de busca por técnicos para comandar a estatal, como se currículos fossem imunes à ação corruptora, ainda mais currículos advindos de executivos da Chevron e cia, repletos de "neutralidade" de interesses.

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A presidenta Dilma, porém, foi veemente em ir para a disputa. Não aceita versões de revista sem documentos oficiais, apresentados oficialmente por órgãos oficiais competentes e aceitação formal da delação premiada pela instância judiciária adequada. Dilma quer mais soluções estruturantes para a corrupção.

A primeira, a Reforma Política. Na semana do Plebiscito Popular por uma Constituinte Exclusiva para a Reforma Política, Marina Silva não deu um piu, nem publicou uma foto, nem um meme, nem um chamado em seu discurso de 07 de Setembro, convocando a população a ir votar num processo organizado pela sociedade civil, que ela diz que irá valorizar em seu governo, numa "democracia intensiva". Para esta, Dilma e seu comitê não só convocou à participação, como divulgou a campanha e sua importância. E Dilma foi quem enviou ao Congresso Nacional, em 2013, projeto-de-lei que convocava um plebiscito oficial.

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A segunda, a radicalização da participação social, do controle dos cidadãos e seus movimentos sociais sobre o poder público. Para esta, Dilma instituiu em maio de 2014 a Política Nacional de Participação Social, que integrava os conselhos e conferências nacionais existentes há décadas num Sistema Nacional de Participação Social. O partido de Marina, o PSB, por quem ela já vendeu sua Rede, por sua vez, compôs a tropa de choque no Congresso Nacional para sustar os efeitos do decreto. Embate que segue em aberto.

Agora, enquanto isso, no varejo, Marina ainda segue sem explicar suas seis viagens no jatinho sem dono e, no caso do suposto envolvimento de Eduardo Campos com os contratos da Petrobrás, não se acusa a si mesma de ter responsabilidade política... Pede calma. E assim, exposta ao debate democrático, Marina vai derretendo.

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