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Marcelo Auler

Marcelo Auler, 68 anos, é repórter desde janeiro de 1974 tendo atuado, no Rio, São Paulo e Brasília, em quase todos os principais jornais do país, assim como revistas e na imprensa alternativa.

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Mauro Cid não acusa Bolsonaro, diz advogado

Cid evita nos depoimentos fazer qualquer acusação direta ao ex-presidente, conforme explicou ao Blog do Marcelo Auler seu atual advogado, Cezar Bitencourt

Jair Bolsonaro e Mauro Cid (Foto: ABr | Agência Senado )
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Nos depoimentos que tem prestado na Polícia Federal – ele esteve na sede da PF por mais de 20 horas em três dias diferentes –, o tenente-coronel Mauro Cid, ex-Ajudante de Ordens do ex-presidente da República Jair Bolsonaro, assumiu a responsabilidade pela negociação das joias que foram recebidas por Bolsonaro durante o mandato.

Mauro Cid, porém, evita nos depoimentos fazer qualquer acusação direta ao ex-presidente, conforme explicou ao Blog seu atual advogado, Cezar Roberto Bitencourt: “não existe acusações ao Bolsonaro. Ao se falar da recompra das joias, o Cid assumiu tudo. Não colocou o Bolsonaro em nada. Não tem nenhuma acusação em corrupção, envolvimento, suspeitas de Bolsonaro.”

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Bitencourt faz questão de garantir que a defesa do ex-Ajudante de Ordens não o está jogando contra o antigo chefe, Jair Bolsonaro: “o Cid faz a sua defesa”, disse em áudio remetido ao editor do Blog. Referindo-se a um noticiário específico da Globo News, Bitencourt rebateu as informações de que seu cliente tenha levantado suspeitas contra o ex-presidente ou mesmo outros oficiais do Exército: “esses aspectos, suspeitas que poderia ter envolvimento com Bolsonaro, corrupção e desvio, inclusive militares e generais. O que é isso?"

“Não tem nenhuma acusação em relação à honestidade de Bolsonaro de corrupção”, disse no áudio, acrescentando a explicação de que “o dinheiro que ele pegava em dinheiro e pagava as contas do Bolsonaro, do ex-presidente, ele me disse claramente que era da aposentadoria dele (Bolsonaro) e daquilo que recebia como presidente. Esse era o dinheiro. Esse era o dinheiro que o Cid movimentava em nome do Bolsonaro para pagar as contas dele, pessoal, particular ou qualquer coisa. Nunca se falou nada, além disso.”

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Bitencourt lembrou que ele, pessoalmente, não tem nenhuma simpatia pelo ex-presidente, mas classificou como “injusto” fazer tais suposições ou ilações. “É injusto comigo, injusto com a defesa, injusto com Cid e com o próprio ex-presidente. Isso não é verdade.”

O advogado garantiu ainda que a defesa do ex-Ajudante de Ordens está sendo bem feita, sem jogar a culpa no ex-presidente: “A defesa dele está sendo bem feita, obrigado, sou eu, minha turma. Mas não estamos jogando a culpa nele (Bolsonaro). A culpa dele é apenas a que existir. Nós não reconhecemos nada disso do que vocês estão falando. Não tem nenhuma suspeita.”

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Ele insistiu: “Vou repetir, o dinheiro que o Cid pegava para pagar as contas do presidente então, do ex-presidente, era os R$ 50 mil que parece que era o que ele ganhava como presidente e os R$ 20 mil da aposentadoria. Era esse dinheiro que recebia em dinheiro e ia pagando porque ele não gosta de cartão de crédito, ele não tem cartão de crédito."

Bitencourt mostrou-se preocupado em não deixar dúvidas de que seu cliente – que além de tenente-coronel, é filho de um general – não está levantando acusações ou mesmo suspeitas contra outros militares. “O que eu sei, até agora, que foi falado disso aí, não tem nada de corrupção de Bolsonaro. O Cid não disse nada além disso. Muito menos envolveu generais ou militares. O que é isso? Estão tirando de onde essas insinuações? Isso não existe, nunca existiu”.

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