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Paulo Moreira Leite

Colunista e comentarista na TV 247

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Mercadante aponta o rumo necessário

O BNDES não se deixará intimidar, voltará a ser um banco que impulsiona a industrialização

Aloizio Mercadante (Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil | Reuters/Sergio Moraes)
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Num momento de disputa política e escolhas econômicas, o presidente do BNDES Aloizio Mercadante fez um pronunciamento oportuno, onde debate a recuperação da economia brasileira e sublinha o papel do Estado no estímulo a um novo desenvolvimento.

"Basta olhar a magnitude dos subsídios concedidos pelos Estados Unidos e pela União Europeia às suas indústrias," disse Mercadante, ao participar de um seminário sobre economia. "É uma política explícita. Enquanto isso, aqui no Brasil, enfrentamos uma constante tentativa de intimidação em relação à política industrial. O BNDES não se deixará intimidar, voltará a ser um banco que impulsiona a industrialização".

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Nunca é demais sublinhar a importância do compromisso de quem "não se deixará intimidar" no esforço para modernizar um país com mais de 200 milhões de habitantes, que já teve o maior parque industrial do Hemisfério Sul. As bibliotecas estão repletas de trabalhos acadêmicos que demonstram a importância de todo país encarar suas necessidades de frente. Não pode haver dúvida a respeito. A questão real é outra, sabe-se desde os tempos da locomotiva a vapor.

Como tantos países que em passado recente eram chamados de Terceiro Mundo, diversos governantes brasileiros acabaram recuando diante da pressão de poderosas forças externas, em particular do imperialismo norte-americano, terminando por retroceder diante das possibilidades e desafios de seu destino.

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Foi assim em 1954, quando a pressão de uma burguesia acomodada com o imperialismo levou Getúlio ao suicídio. Em 64, quando ocorreu o golpe que derrubou João Goulart, presidente legítimo após a renúncia de Jânio Quadros. E em 2016, quando a queda de Dilma Rousseff interrompeu um processo inédito de desenvolvimento com distribuição de renda iniciado no governo Lula, ainda no primeiro mandato.

Em todos esses casos, falamos de uma elite política que traiu compromissos maiores e indispensáveis com a democracia, o futuro do país e o bem-estar do povo, para ligar seu próprio destino a interesses que nada tem a ver com o progresso do Brasil e dos brasileiros, mas representam o atraso em todas suas dimensões – econômica, social e política.

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Ao dizer que "o BNDES não se deixará intimidar, voltará a ser um banco que impulsiona a industrialização", Mercadante honrou a história de liderança estudantil que combateu a ditadura militar num de seus períodos mais violentos para deixar claro que o governo Lula 3 não irá abandonar o projeto de desenvolvimento que levou o Partido dos Trabalhadores de volta ao Planalto.

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