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Leandro Monerato

Mestre em Meio Ambiente e Desenvolvimento Rural pela UnB e produtor do canal Materialismo Militante no youtube

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Militares entreguistas e mercado de terras

Já durante o governo Dilma, uma ala do PT começou da denunciar o processo de intensificação da estrangeirização das terras. Mas devido ao oportunismo eleitoral, não passou de uma denúncia vaga

Militares entreguistas e mercado de terras
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Em 1968, pouco antes do AI-5, a Câmara instaurou uma CPI para averiguar a venda de terras brasileiras para empresas estrangeiras.
Conhecido como Relatório Velloso, o resultado da investigação apontou que toda a amazônia estava recortada do resto do Brasil por uma faixa de terras estrangeiras, como que preparando uma futura separação. Milhões de hectares eram comprados por empresas norte-americanas utilizando-se de forma cativa um mapeamento georreferenciado realizado pelas forças armadas para escolher as melhores terras.

Esse Relatório Velloso mostrou também que havia vários militares do governo na direção das empresas compradoras de terra.

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Já durante o governo Dilma, uma ala do PT começou da denunciar o processo de intensificação da estrangeirização das terras. Mas devido ao oportunismo eleitoral, não passou de uma denúncia vaga.

Após o golpe de estado, Temer alterou algumas leis de modo a facilitar ainda mais a aquisição de terras pelo capital financeiro.

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E ficou cada vez mais claro que o golpe de 2016 colocava de volta no poder exatamente a casta de militares entreguistas.

A eleição de Bolsonaro escancarou para quem não queria ver que estamos diante de uma ditadura militar. Mais uma vez, essa ditadura coloca como alvo central a destruição de toda a esquerda, mas prioritariamente de todos os movimentos sem-terra do país.

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Para que o mercado de terras funcione é fundamental neutralizar a influência dos latifundiários no poder do Estado, mas mais ainda liquidar completamente o movimento de luta dos camponeses e trabalhadores rurais. A ditadura reaparece num momento de crise do capital financeiro em que a captura da renda fundiária se torna uma questão de vida ou morte.

Nesse sentido, se esclarece as falas de Bolsonaro: "A Amazônia não é nossa".

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Ele e seus comparsas militares vão literalmente vender o Brasil.

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