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Denise Assis

Jornalista e mestra em Comunicação pela UFJF. Trabalhou nos principais veículos, tais como: O Globo; Jornal do Brasil; Veja; Isto É e o Dia. Ex-assessora da presidência do BNDES, pesquisadora da Comissão Nacional da Verdade e CEV-Rio, autora de "Propaganda e cinema a serviço do golpe - 1962/1964" , "Imaculada" e "Claudio Guerra: Matar e Queimar".

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Ministro da Defesa, José Mucio, viaja para a Suécia na reta final da CPMI

"A saída de cena do ministro da Defesa, nesse momento, pode ser estratégica", diz Denise Assis

Ministro da Defesa, José Múcio, (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)
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É possível que o ministro da Defesa, José Mucio, não esteja aqui na apresentação do relatório final da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos atos terroristas de 8 de janeiro. Mucio está de malas prontas para embarcar para a Suécia na próxima sexta-feira (06/10), na condição de caixeiro-viajante. Vai para uma negociação, com aquele país, do avião da Embraer C-390 Millennium. 

Trata-se de um avião de transporte militar  multimissão para uso tático e logístico, reabastecimento em voo e combate a incêndios florestais, desenvolvido e fabricado pela Embraer Defesa e Segurança, subsidiária do grupo brasileiro Embraer. Sua designação original "Embraer KC-390" foi alterada em novembro de 2019. 

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A aeronave estabeleceu um novo padrão para o transporte militar médio, visando atender os requisitos operacionais da Força Aérea Brasileira para substituir o C-130 Hercules.  Seu custo de desenvolvimento foi cerca de R$ 2 bilhões de reais. A empresa pretende vendê-lo às forças aéreas que utilizam essa classe de cargueiro e o ministro participa das intermediações. É o maior avião militar já fabricado no hemisfério sul. 

Na volta da Suécia, Mucio dá uma passada na França, onde discute acordos já em andamentos sobre questões nucleares, desde a área de saúde até o desenvolvimento e conclusão do submarino nuclear, em construção pela Marinha. 

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A saída de cena do ministro da Defesa, nesse momento, pode ser estratégica. José Mucio andou costurando acordos para amenizar a participação dos oficiais militares nos atos golpistas e para mantê-los longe do banco de depoentes na CPMI. Estando aqui, no desfecho, seria instado a ter mais protagonismo do que anda buscando, quando não se sabe de que tamanho as Forças Armadas, sob seu guarda-chuva, irão sair das investigações.

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